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- Contato Brasil, 26 de abril de 2024 19:32:10
( Publicada originalmente às 21h 25 do dia 31/10/2019)
(Brasília-DF, 01/11/2019) O terceiro colocado nas eleições de 2.018, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, usou nesta quinta-feira, 31, sua conta oficial no Twitter, para disparar xingamentos contra o líder do PSL e filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), por ele ter defendido a reedição de um Ato Institucional (AI) inspirado no AI5, de 1.968, que instalou a censura e autorizou a perseguição política e a prática da tortura para obtenção de provas, caso a esquerda se radicalize.
Num postagem sem meias palavras como de seu estilo, o ex-ministro da Fazenda do governo do presidente Itamar Franco, compartilhou, ainda, uma imagem do jornal “O Globo” do início dos anos 90 em que uma nota informa que o então governador cearense – no caso ele – defendeu a prisão para “malucos” que defendam o período da ditadura militar. O texto se refere ao então deputado Jair Bolsonaro, que foi repreendido por duas senhoras por fazer apologia ao regime militar.
Ciro Gomes não mais se manifestou sobre o assunto após Eduardo Bolsonaro pedir desculpas, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena da “TV Bandeirantes”, para quem por ventura se ofendeu pela sua declaração em que defendeu a reedição do AI5.
“Este bando de lunáticos está ultrapassando qualquer limite! Este tolete de esterco é mais perigoso com a mão suja do que exercendo um poder que pensa ter em seu deslumbramento de boçal! Vê aí na internet, seu merdinha, qual foi o destino do Mussolini e recolhe tua viola! Por enquanto vou pedir ao meu partido que represente ao Conselho de Ética da Câmara para cassar teu mandato por falta de decoro! E seguiremos exigindo das autoridades que esclareçam o envolvimento de vocês com as milícias e com dinheiro público desviado de seus gabinetes para o próprio bolso. E denunciando a venda do país pelo governo mais entreguista e traidor que o Brasil já teve”, exclamou.
(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)