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Nordestinas
  • 23/10/2019 08h48

    PREVIDÊNCIA: Alcolumbre agradece a todos pela conclusão da reforma da Previdência; Paulo Guedes comemorou timidamente: “foi o que era possível”

    Relator da matéria, Jereissati enfatizou que Senado aprimorou o texto encaminhado pelos deputados; líder da Rede Sustentabilidade, Randolfe lamentou decisão dos senadores
    Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado e André Coelho, especial para a Política Real

    Paulo Guedes com senadores é chamado para self após resultado da votação

    ( Publicada originalmente às 22h 55 do dia 22/10/2019) 

    (Brasília-DF, 23/10/2019) O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), agradeceu a todos os parlamentares da Casa pela conclusão da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/19 que reforma o sistema previdenciário nacional. Presente na sessão que aprovou a matéria, o ministro da Economia,  Paulo Guedes, comemorou timidamente.

    De acordo com o autor inicial da proposta, após a proclamação do resultado em que 60 senadores aprovaram o texto-base, ele disse, saindo das dependências do Senado, que a aprovação da matéria “foi o que era possível”. “Estamos muito felizes com o resultado”, comentando sobre a economia de R$ 800 milhões que o novo texto constitucional representará aos cofres do governo nos próximos dez anos.

    “Eu poderia falar tudo o que nós vivemos para chegarmos até aqui, mas a palavra que pode resumir todo o esforço é compromisso do Parlamento brasileiro, compromisso do Congresso Nacional com a pauta do País. O Parlamento brasileiro entrega a maior reforma da previdência da história deste país para o Brasil e para os 210 milhões de brasileiros. Todos nós, independente do voto ‘sim’ ou ‘não’, sabemos da importância da votação desta matéria hoje”, comentou Alcolumbre.

    Texto aprimorado

    Já o relator da matéria, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) enfatizou que Senado aprimorou o texto encaminhado pelos deputados. Segundo ele, o país encerra nesta terça-feira, 22, um importante ciclo que foi tema dos mais ávidos debates nos últimos três anos.

    Flávio e Eduardo Bolsonaro juntos no plenário do Senado após votação da reforma 

    “Nós temos que encerrar esse ciclo hoje e que não há a menor possibilidade de que nós possamos fazer alguma diferença, alguma modificação, para que este projeto volte para a Câmara. Então, ele está exatamente no momento da economia, no momento social, para que a gente dê um desfecho no projeto de lei da previdência”, destacou.

    Pior caminho

    Por sua vez, o líder da Rede Sustentabilidade, senador Randolfe Rodrigues (AP) lamentou a decisão dos senadores. Para ele, a aprovação da matéria foi um dos piores caminhos escolhidos para se tentar tirar o Brasil da enorme crise fiscal que se arrasta a alguns anos.

    “Se nós queremos resolver o problema do déficit público, retomemos o crescimento econômico. E veja: as reformas que encaminharam para cá, todas elas aprofundaram esse cenário de caos. Estamos, pela quarta vez, fazendo as piores escolhas, assim como fizemos na PEC do Teto dos Gastos, assim como fizemos na reforma trabalhista, e estamos fazendo, mais uma vez, nessa votação”, complementou

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     


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