( Publicada originalmente às 10h 24 do dia 17/10/2019) 

(Brasília-DF, 18/10/2019) O dia do anticlímax, pois estava marcado para hoje uma solução para a prisão em segunda instância, mas tinha uma pedra no caminho. A solução, se de fato haverá, ficou para a semana que vem, mas é importante ficar atento aos movimentos no Supremo nesta quinta-feira.

Votações importantes no Congresso não teve lá essas coisas. O Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esteve na Câmara Federal e falou a bancada do Nordeste e foi cobrado sobre uma política habitacional do Governo Bolsonaro. A Caixa só cumpre a política, mas é a mais visível nessa questão. Guimarães prometeu coisa boa pela frente. Tomara!

O grande assunto mesmo foi o pega para capar no partido do Presidente da República, o PSL. Meu Deus do Céu.....

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COMENTÁRIO

A crise do chamado Mensalão começou em junho de 2005, o famoso caso de compra de votos na Câmara dos Deputados no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Em setembro daquele ano, um grupo de 400 militantes e deputados, como Ivan Valente, Chico Alencar e Plínio de Arruda Sampaio, deixaram o Partido dos Trabalhadores. O Governo Lula tinha começado em janeiro de 2003.

O Governo Bolsonaro se iniciou em janeiro de 2019 e nessa quarta-feira, 16 de outubro, o PSL, maior partido na Câmara dos Deputados, que deverá ter entre fundo partidário e eleitoral R$ 359 milhões, em 2020 - implodiu.

O partido depois de fazer obstrução contra o governo federal, durante votação na Câmara dos Deputados, fez reuniões ao  longo dessa quarta-feira, com direito a intervenção clara do Presidente Bolsonaro, para destituir o então líder Delegado Waldir e colocar no lugar seu  filho 03, Eduardo Bolsonaro. São tantas idas e vindas, testemunhadas por um sem número de incrédulos, que não se sabe quem vai ficar comandando o partido do Presidente da República na Câmara dos Deputados.

Uma coisa parece evidente, um governo que não consegue unir o partido do Presidente ,em menos de 10 meses de poder, não demonstra ter condições de levar o país de volta ao efetivo crescimento e desenvolvimento. Infelizmente.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

( da redação )