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  • Contato Brasil, 11 de julho de 2025 22:42:40
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  • 11/07/2025 13h40

    Donald Trump disse que poderá conversar com Lula noutro momento, e não agora; ele defende Bolsonaro e diz que ele é “honesto”

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    Foto: Imagem de Streaming

    Donald Trump faleou jornalistas sobre Brasil

    Com agências.

    (Brasília-DF, 11/07/2025). Nesta sexta-feira, 11, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou que está disposto a conversar futuramente com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , sobre as tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros.

    Trump, em conversa com jornalistas em Washington, afirmou que isso deve ocorrer "em algum momento, não agora".

    Trump também voltou a elogiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que considera injusto o tratamento dado a ele.

    Na declaração, Trump disse que Bolsonaro é "homem bom" e "honesto", além de destacar sua postura firme em negociações bilaterais.

    "Eu o conheço bem, negociei com ele. Ele foi um negociador muito duro. Posso te dizer isso. Ele era um homem muito honesto e amava o povo do Brasil", disse Trump antes em embarcar para o Texas, onde enchentes deixaram 120 mortos.

    O recado de Trump acontece dois dias após ele enviar carta a Lula anunciando que as exportações brasileiras sofrerão uma taxação adicional de 50% a partir do dia 1º de agosto.

    Nesta sexta, Lula voltou a responsabilizar Bolsonaro pelas tarifas impostas pelos EUA, em um evento no interior do Espírito Santo.

    Lula usou um boné azul com a frase "o Brasil é dos brasileiros", em contraposição ao boné vermelho Make America Great Again (Torne a América Grande Novamente) de Trump, e culpou o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro pelo tarifaço.

    "Aquela coisa covarde, que preparou um golpe nesse país, não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado... E ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer ameaça: 'Ah, se não liberarem o Bolsonaro eu vou taxar vocês'", declarou Lula.

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do cargo e se mudou para os EUA em março dizendo que se dedicaria a convencer o governo Trump a atuar pela anistia aos envolvidos nos ataques do 8 de janeiro no Brasil e para obter sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

    Em nota assinada junto com o jornalista Paulo Figueiredo, o filho de Bolsonaro disse que "nos últimos meses, temos mantido intenso diálogo com autoridades do governo do presidente Trump — sempre com o objetivo de apresentar, com precisão, a realidade que o Brasil vive hoje".

    Segundo Eduardo, a carta de Trump "confirma o sucesso na transmissão daquilo que viemos apresentando com seriedade e responsabilidade".

    (da redação com informações de agências. Edição: Política Real)

     

     

     


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