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- Contato Brasil, 02 de julho de 2025 22:11:15
(Brasília-DF, 02/07/2025). Na manhã desta terça-feira, 02, o IBGE divulgou os números da sua PIM-Brasil-Maio de 2025, a pesquisa sobre o desemprenho daprodução industrial nacional de maio que recuou -0,5% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2024, na série sem ajuste, houve crescimento de 3,3%. O acumulado no ano foi a 1,8% e o dos últimos 12 meses chegou a 2,8%.
Na passagem de abril para maio de 2025, houve taxas negativas em três das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 ramos industriais pesquisados. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%). Vale destacar também as contribuições negativas registradas pelos setores de produtos alimentícios (-0,8%), de produtos de metal (-2,0%), de bebidas (-1,8%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1,7%) e de móveis (-2,6%).
Por outro lado, entre as onze atividades que avançaram, a de indústrias extrativas (0,8%) exerceu o principal impacto positivo, com a quarta alta consecutiva, período em que acumulou expansão de 9,4%. Outras influências positivas relevantes vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,0%), de produtos de borracha e de material plástico (1,6%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,2%) e de produtos químicos (0,6%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, bens de consumo duráveis (-2,9%) e bens de capital (-2,1%) mostraram os resultados negativos mais acentuados em maio de 2025. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (-1,0%) também assinalou recuo, sua segunda taxa negativa seguida, com perda acumulada de 4,3% nesse período.
O único resultado positivo veio do segmento de bens intermediários (0,1%), seu quarto mês consecutivo de crescimento na produção, período em que acumulou avanço de 2,4%.
Média móvel trimestral varia 0,2% no trimestre encerrado em maio
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em maio de 2025 frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2025. Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (0,5%) e bens de consumo duráveis (0,3%) assinalaram as taxas positivas em maio de 2025. Por outro lado, os segmentos de bens de capital (-0,4%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,4%) mostraram os resultados negativos em maio de 2025.
O desempenho negativo nesse mês foi explicado, principalmente, pelo recuo observado no grupamento de carburantes (-19,0%), pressionado, em grande parte, pela menor produção de álcool etílico. Vale citar também o resultado negativo registrado pelo grupamento de não duráveis (-0,3%), influenciado, em grande medida, pelo recuo na produção dos itens medicamentos, desinfetantes para usos doméstico ou industrial, preparações capilares, sabonetes em barras, fraldas descartáveis e artigos descartáveis de plástico.
Por outro lado, os principais impactos positivos foram assinalados pelos subsetores de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (2,0%), de semiduráveis (3,0%) e de alimentos e bebidas básicos para consumo doméstico (4,9%), impulsionados, em grande parte, pela maior produção de refrigerantes, batatas preparadas ou conservadas (congeladas ou não), leite condensado, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos ou de aves, carnes e miudezas de aves congeladas, pães, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e vinhos, no primeiro; de calçados femininos de couro e de material sintético, sandálias e chinelos de material sintético, artigos do vestuário para uso adulto (de malha ou não), vestidos (de malha ou não), calças compridas, facas de mesa, colheres, garfos, conchas e outros artigos de metal para serviço de mesa, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), telefones celulares e vestuário para bebês e seus acessórios (de malha ou não), no segundo; e de peixes congelados, no terceiro.
Acumulado no ano cresce 1,8%
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 1,8%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 55 dos 80 grupos e 56,4% dos 789 produtos pesquisados.
Entre as atividades, as principais influências positivas vieram de indústrias extrativas (3,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (6,3%), máquinas e equipamentos (10,0%), produtos químicos (4,7%) e metalurgia (5,1%), impulsionadas, principalmente, pela maior produção dos itens minérios de manganês, de ferro e de cobre e seus concentrados, óleos brutos de petróleo e gás natural, na primeira; automóveis, autopeças, veículos para o transporte de mercadoria e caminhões, na segunda; aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, tratores agrícolas, ferramentas hidráulicas de uso manual, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola, máquinas para limpeza e seleção de grãos, lingoteiras para fundição, bombas centrífugas e máquinas para colheita, na terceira; fungicidas e inseticidas (ambos para uso na agricultura), herbicidas para plantas e fertilizantes químicos das fórmulas NPK, na quarta; e barras, vergalhões, fio-máquina e outros produtos longos de aço relaminados, chapas, bobinas, fitas e tiras de aço relaminadas, zinco e ligas de zinco em formas brutas, bobinas a quente de aços ao carbono, ferronióbio, metais preciosos e suas ligas em formas brutas, tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço e bobinas ou chapas de aços inoxidáveis, na última.
Outras contribuições positivas importantes vieram de produtos têxteis (11,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (9,0%), de produtos de metal (2,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,7%) e de produtos de borracha e de material plástico (1,5%).
Por outro lado, ainda no acumulado no ano, entre as sete atividades em queda, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,1%) exerceu a influência negativa mais intensa, pressionada, principalmente, pela menor produção de álcool etílico e de óleo diesel. Vale destacar também os impactos negativos registrados pelos setores de impressão e reprodução de gravações (-12,0%), de celulose, papel e produtos de papel (-1,7%) e de produtos alimentícios (-0,3%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2025 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (10,0%), impulsionada, em grande medida, pela maior produção de automóveis (11,9%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (10,2%). Os setores produtores de bens intermediários (2,3%) e de bens de capital (1,9%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado do período janeiro-maio de 2025 e apontaram avanços mais elevados do que o verificado na média da indústria (1,8%). Por outro lado, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis, ao recuar 1,2%, registrou a única taxa negativa no fechamento dos cinco primeiros meses do ano.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Políica Real)