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- Contato Brasil, 01 de julho de 2025 18:41:30
(Brasília-DF, 01/07/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando mercado futuro em queda e no Brasil sem índices relevantes em destaque.
Veja mais:
Os futuros de ações dos EUA recuam nesta terça-feira, no início do segundo semestre de 2025, após o S&P 500 registrar mais um recorde no fechamento na véspera (S&P 500 futures: -0,2%; Nasdaq 100: -0,3%). O desempenho recente foi impulsionado pelo recuo do Canadá em relação à sua taxa sobre serviços digitais, além da expectativa de acordos comerciais antes do fim da trégua tarifária dos EUA na próxima semana. O S&P 500 encerrou o segundo trimestre com alta de 10,6%, enquanto o Nasdaq subiu quase 18% no período.
As taxas das Treasuries recuam com investidores à espera de novos dados do mercado de trabalho. A taxa do título de 10 anos cai -3 bps e a de 2 anos recua -1 bp.
Na Europa, os mercados abriram de em alta (Stoxx 600: +0,2%) após o índice de inflação da zona do euro atingir a meta de 2% do BCE em junho. As taxas dos bonds europeus caem: Bund alemão -4 bps, francês -4 bps e italiano -5 bps.
Na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: +0,2%; HSI: fechado) com destaque para o PMI industrial Caixin/S&P, que veio acima das expectativas (50,4). O Nikkei caiu 1,24% após máximas recentes.
Economia
Nos Estados Unidos, há expectativa para o fim da votação do One Big Beatiful Bill no Senado – projeto que prevê prorrogação de cortes de impostos implementados em 2017, redução de outros tributos e aumento dos gastos com defesa e segurança de fronteiras. Na Zona do euro, inflação de junho veio em linha com o esperado e segue na meta de 2,0%. Ainda, o bloco deve apresentar texto de acordo com o Mercosul nos próximos dias.
Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Fórum do Banco Central Europeu e a divulgação da sondagem do setor industrial nos Estados Unidos de junho
IBOVESPA +1,45% | 138.855 Pontos. CÂMBIO -0,86% | 5,44/USD
O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira com alta de 1,5%, aos 138.855 pontos, com 75 dos 84 componentes do índice fechando em território positivo. O real seguiu se fortalecendo, com o dólar encerrando o dia em R$ 5,44 (-0,9%).
A ação da MRV teve alta (MRVE3, +7,6%), beneficiada tanto pelo fechamento da curva quanto pela revisão positiva no preço-alvo das ações por um banco de investimentos. Entre as poucas quedas do dia, CSN (CSNA3, -0,8%) recuou acompanhando a desvalorização do minério de ferro no mercado internacional (-0,3%).
Nesta terça-feira, o foco estará nos dados macroeconômicos nos EUA, com a divulgação do ISM de manufatura de junho e do relatório Jolts de maio.
Publicamos o Raio XP, em que mantemos nosso preço-alvo para o Ibovespa em 150 mil pontos para o final do ano. Também atualizamos nossas carteiras XP: Top Ações, Dividendos e Small Caps. Confira aqui o relatório completo.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com forte fechamento nos vértices longos da curva. Nos Estados Unidos, os investidores passaram a precificar uma maior probabilidade de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, após o diretor da instituição, Raphael Bostic, afirmar que projeta três reduções ao longo de 2025.
Na curva americana, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,72% (-2,5bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,22% (-5,7bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,93% (- 0,6bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,1% (- 8,6bps); DI jan/29 em 13,07% (- 24,6bps); DI jan/31 em 13,17% (- 30,7bps).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana em alta de 0,60%, registrando a quinta valorização consecutiva e renovando sua máxima histórica ao atingir 3.483,8 pontos. Com isso, o índice fechou maio com valorização de 0,63% e alta de 11,8% no acumulado de 2025. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo tiveram desempenhos médios positivos na sessão, com valorizações de 0,68% e 0,62%, respectivamente. As maiores altas foram de RCRB11 (4,1%), JSRE11 (3,5%) e HFOF11 (2,9%), enquanto as maiores quedas ficaram com URPR11 (-1,6%), ARRI11 (-0,8%) e VGIP11 (-0,6%).
No Brasil, foram criados 149 mil empregos formais em maio de acordo com o relatório do Caged, abaixo das expectativas. No acumulado de 12 meses, o saldo de criação de vagas atingiu 1,630 milhão. Sobre o fiscal, o resultado do setor público registrou déficit de R$ 33,7 bilhões em maio, melhor que o esperado. Por fim, STF é acionado para julgar ação contra derrubada do IOF feita pelo Congresso.
. Na agenda doméstica, nenhum indicador relevante.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)