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  • Contato Brasil, 30 de junho de 2025 21:45:44
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  • 30/06/2025 09h48

    Em maio, Governo Federal e as empresas estatais apresentaram déficits de R$37,4 bilhões e R$926 milhões, enquanto os governos regionais, superávit de R$4,5 bilhões, informa Banco Central

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    Foto: Image do site do BC

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    (Brasília-DF, 30/06/2025). Na manhã desta segunda-feira,30, o Banco Central divulgou a Estatísticas Fiscais com os dados atualizados até maio de 2025.

    O setor público consolidado registrou déficit primário de R$33,7 bilhões em maio, ante déficit de R$63,9 bilhões no mesmo mês de 2024. O Governo Central e as empresas estatais apresentaram déficits, na ordem, de R$37,4 bilhões e R$926 milhões, e os governos regionais, superávit de R$4,5 bilhões. Em doze meses, o setor público consolidado acumulou superávit de R$24,1 bilhões, 0,20% do PIB, ante déficit de R$6,0 bilhões, 0,05% do PIB, acumulado até abril.

    Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$92,1 bilhões em maio, comparativamente a R$74,4 bilhões em maio de 2024. Contribuíram para essa evolução os aumentos da taxa Selic e do estoque da dívida líquida no período. No acumulado em doze meses até maio, os juros nominais alcançaram R$946,1 bilhões (7,77% do PIB), comparativamente a R$781,6 bilhões (6,95% do PIB) nos doze meses até maio de 2024.

    O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$125,9 bilhões em maio. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$922,0 bilhões (7,58% do PIB), ante déficit nominal de R$934,4 bilhões (7,73% do PIB) em abril de 2025.

    Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

    A DLSP atingiu 62,0% do PIB (R$7,5 trilhões) em maio, elevando-se 0,5 p.p. do PIB no mês. Esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.), do déficit primário (+0,3 p.p.), do efeito da desvalorização cambial de 0,8% no mês (-0,1 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,5 p.p.). No ano, a DLSP também aumentou 0,5 p.p. do PIB, refletindo, em especial, os impactos dos juros nominais (+2,9 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 7,8% (+0,9 p.p.), do superávit primário do período (-0,6 p.p.), dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,6 p.p.) e da variação do PIB nominal (-2,2 p.p.).

    A DBGG – que compreende o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais – atingiu 76,1% do PIB (R$9,3 trilhões) em maio de 2025, com aumento de 0,2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. A evolução no mês foi decorrente sobretudo dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,6 p.p.). No ano, a DBGG teve redução de 0,4 p.p. do PIB, decorrente, principalmente, do crescimento do PIB nominal (-2,7 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (-1,0 p.p.), do efeito da valorização cambial (-0,3 p.p.) e da incorporação de juros nominais (+3,7 p.p.).

    ( da redação com informações e assessoria. Edição: Política Real)

     

     

     


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