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  • 20/06/2025 16h00

    Irã diz a chanceleres europeus que só discutirá seu programa nuclear após Israel paralisar os ataques

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    Foto: Imagem de Streaming

    Abbas Araqchi

    Com  agências.

    (Brasília-DF, 20/06/2025) Os principais chefes de diplomacia europeus se reuniram, em Genebra, nesta sexta-feira, 20, num chamado encontro de alto risco, com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi

    O Irã disse que não discutirá o futuro de seu programa nuclear enquanto estiver sob ataque de Israel, ao passo que a Europa tentava persuadir Teerã a voltar às negociações e os Estados Unidos consideravam a possibilidade de se envolver no conflito.

    Um diplomata europeu, que falou sob condição de anonimato para o The Washington Post que não havia uma data definida para uma futura reunião, mas que as autoridades pretendiam se reunir novamente dentro de duas semanas — antes do prazo autoimposto por Trump.

    Trump, no entanto, caracterizou a intervenção europeia como inútil. "Não, eles não ajudaram", disse ele na tarde de sexta-feira. "O Irã não quer falar com a Europa. Eles querem falar conosco. A Europa não vai poder ajudar nisso."

    Uma semana depois de começar a atacar o Irã, os militares de Israel disseram que realizaram novos ataques a dezenas de alvos militares durante a noite, incluindo locais de produção de mísseis e uma organização de pesquisa envolvida no desenvolvimento de armas nucleares em Teerã.

    O Irã lançou pelo menos uma nova barragem de mísseis na madrugada desta sexta-feira, atingindo apartamentos residenciais, prédios de escritórios e instalações industriais na cidade de Beersheba, no sul de Israel.

    O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse nesta sexta-feira que não há espaço para negociações com a superpotência aliada de Israel, os Estados Unidos, "até que a agressão israelense pare".

    Dois diplomatas disseram, antes da reunião envolvendo França, Reino Unido, Alemanha e a chefe de política externa da União Europeia, que Araqchi seria informado de que os EUA ainda estão abertos a conversações diretas. As expectativas de um avanço são baixas, segundo os diplomatas.

    Os ataques aéreos israelenses mataram 639 pessoas no Irã, de acordo com a Human Rights Activists News Agency, uma organização de direitos humanos com sede nos EUA que acompanha o Irã. Entre os mortos estão membros do alto escalão das Forças Armadas e cientistas nucleares.

    Israel disse que, pelo menos, duas dúzias de civis israelenses foram mortos em ataques com mísseis iranianos.

    ( da redação com agências. Edição: Política Real)

     

     


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