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  • Contato Brasil, 20 de junho de 2025 23:28:57
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  • 20/06/2025 09h35

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil sem índices relevantes em destaque ao longo do dia

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Mercados em queda

    (Brasília-DF, 20/06/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais em queda e no Brasil sem índices em destaque o mercado ainda avalia a decisão sobre a taxa Selic. O mercado viu como a última evolução no ano.

    Veja mais:

    Nesta sexta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,2%), com investidores monitorando o avanço do conflito no Oriente Médio. O presidente Donald Trump avalia um possível ataque direto ao Irã, e a Casa Branca informou que uma decisão final será tomada nas próximas duas semanas.

    Com o aumento da tensão geopolítica, os preços do petróleo voltaram a subir, com avanço de cerca de 3% na quinta-feira, em meio à possibilidade de envolvimento dos EUA no conflito. As taxas das Treasuries operam estáveis nesta manhã (10 anos: estável; 2 anos: -1 bp), após o Fed manter os juros e reforçar a postura dependente de dados. Em entrevista, Trump voltou a criticar Jerome Powell, acusando o presidente do Fed de prejudicar a economia americana ao não cortar juros.

    Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,7%), em movimento de recuperação parcial após quedas recentes. O destaque fica para as ações da Eutelsat, que sobem 11% após anúncio de aporte bilionário com apoio do governo francês. O setor de viagens lidera os ganhos (+1,2%).

    Na China, as bolsas fecharam em alta (CSI 300: +0,1%; HSI: +1,3%), com o Banco Central mantendo as taxas de empréstimo inalteradas. No Japão, o Nikkei caiu -0,2% após dados de inflação acima do esperado (núcleo: 3,7%).

    IBOVESPA -0,1% | 138.717 Pontos.    CÂMBIO +0,1% | 5,50/USD

    O FOMC manteve a taxa de juros nos EUA entre 4,25% e 4,50%, nível vigente desde dezembro de 2024, e indicou que avaliará cuidadosamente os dados antes de novos ajustes, com projeções apontando juros em 3,9% ao final de 2025, crescimento econômico desacelerado, aumento do desemprego e inflação em 3%. Em coletiva, Jerome Powell alertou que tarifas comerciais já impactam a economia, elevando preços em setores específicos e pressionando a inflação, além de destacar que outras políticas de Trump aumentam a volatilidade econômica, exigindo vigilância do Fed para manter a estabilidade de preços.

    Ibovespa

    O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira em leve queda de 0,1%, aos 138.717 pontos, em uma “superquarta” em meio às decisões de juros no Brasil e nos EUA (saiba mais aqui).

    O principal destaque positivo do dia foi Embraer (EMBR3, +4,0%), após a companhia receber um pedido de 60 aeronaves em uma encomenda avaliada em US$ 3,6 bilhões (veja aqui mais detalhes). Já o destaque negativo foi Vamos (VAMO3, -3,2%), em movimento técnico, após alta de 2,5% no pregão anterior.

    Nesta sexta-feira, teremos os dados de vendas do varejo referentes a maio no Reino Unido.

    Renda Fixa

    As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com leve abertura nos vértices curtos e fechamento nos vértices intermediários e longos da curva. No Brasil, a curva de juros apresentou pouca movimentação ao longo da manhã, refletindo a postura cautelosa dos investidores diante da “superquarta”. Houve uma leve desinclinação da curva, sugerindo que o mercado começa a precificar o fim do ciclo de cortes da Selic ou uma possível mudança no tom do Copom. Nos Estados Unidos, a curva de juros de dois anos também teve um leve recuo inicial, influenciada por tensões geopolíticas e falas do Trump de se envolver militarmente o Irã. No entanto, os prêmios foram devolvidos com a redução das tensões. O foco se voltou para o Federal Reserve, que manteve os juros entre 4,25% e 4,5%, como esperado, reforçando a percepção de estabilidade na política monetária americana no curto prazo. Na curva americana, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,94 % (-0,83bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,39% (0,75bp). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,87% (+0,3bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,25% (+0,8bp); DI jan/29 em 13,51% (- 4,7bps); DI jan/31 em 13,66% (- 1,8bps).

    IFIX

    O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira em alta de 0,26%. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo registraram desempenhos médios positivos na sessão, com altas de 0,26% e 0,31%, respectivamente. Entre as maiores altas do dia estiveram TGAR11 (+2,0%), RECR11 (+1,9%) e XPCI11 (+1,7%). Já PVBI11 (-1,4%), KCRE11 (-1,1%) e GZIT11 (-1,1%) figuraram entre as principais quedas.

    Economia

    No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic em 0,25 p.p. para 15,00%, destacando o dinamismo do mercado de trabalho e a tensão geopolítica, e sinalizou manter a taxa estável por um longo período para evitar precificação prematura de cortes, embora não descarte novos ajustes se necessário. Acreditamos que esta foi a última alta do ano, com política monetária contracionista e inflação estabilizada em níveis elevados, e que manter a Selic em 15,00% até meados de 2026 será suficiente para controlar a inflação, enquanto alguma flexibilização monetária pode ocorrer em 2027, dependendo da economia global e do cenário político doméstico.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     

     

     


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