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  • Contato Brasil, 14 de junho de 2025 17:56:54
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  • 13/06/2025 12h23

    Setor de serviços avança 0,1% em abril e o setor se encontra17,3% acima do nível pré-pandemia, informa IBGE

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    Foto: site do IBGE

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    (Brasília-DF, 13/06/2025) No final da manhã desta sexta-feira, 13, o IBGE divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços(PMS) de abril de 2025 apontando que  o volume de serviços no Brasil variou 0,2% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 17,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,2% abaixo do ponto mais alto da série histórica (outubro de 2024).  Os dados acabaram surpreendendo o mercado que estimava um crescimento menor

    Na série sem ajuste sazonal, frente a abril de 2024, o volume de serviços avançou 1,8%, sua 13ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,2%, e o acumulado em 12 meses em abril de 2025 (2,7%) desacelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em março de 2025 (3,1%).

    A variação de 0,2% do volume de serviços em abril de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por apenas uma das cinco atividades investigadas: os transportes (0,5%), que registrou o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,8%. Todos os outros setores assinalaram taxas negativas, com destaque para a retração verificada em outros serviços (-2,3%), que registra o segundo revés consecutivo, com perda acumulada de 2,6%. Os demais decréscimos vieram de profissionais, administrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%), com todos eliminando pequenas parcelas de ganhos acumulados em meses recentes: de 1,8%, no primeiro setor; de 3,9%, no segundo; e de 2,2%, no último.

    A média móvel trimestral foi de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, o comportamento positivo do setor de serviços, nesse tipo de indicador, foi acompanhado por quatro das cinco atividades: transportes (0,9%); serviços prestados às famílias (0,7%); informação e comunicação (0,5%); e profissionais, administrativos e complementares (0,5%). Por sua vez, os outros serviços (0,0%) ficaram estáveis no mês de abril.

    Serviços crescem em 18 das 27 unidades da federação em abril

    Regionalmente, a maior parte (18) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em abril de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,2%).

    Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%), Pernambuco (5,3%), Mato Grosso (2,8%) e Minas Gerais (0,6%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-3,2%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Bahia (-2,4%) e Goiás (-3,2%).

    Frente a abril de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,2%) foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (2,7%), seguido por Distrito Federal (8,9%), Santa Catarina (5,2%), Rio de Janeiro (1,3%) e Mato Grosso (5,8%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-8,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Minas Gerias (-1,2%) e Bahia (-2,2%).

    No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,2%) se deu em 21 das 27 UFs. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (2,6%), Santa Catarina (4,9%) e Distrito Federal (7,2%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-10,5%) registrou a influência negativa mais importante sobre o índice nacional.

    Atividades turísticas avançam 3,2% em abril

    Em abril de 2025, o índice de atividades turísticas cresceu 3,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,1% em março. Com isso, o segmento de turismo se encontra 13,2% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 0,5% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

    Onze dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (3,2%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (1,6%), Rio Grande do Sul (5,7%) e Goiás (10,8%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-1,1%) e Santa Catarina (-1,3%) lideraram as perdas do turismo neste mês.

    Na comparação abril de 2025 / abril de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,3%, décimo primeiro resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

    Quinze das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (10,1%) e Rio de Janeiro (20,7%), seguidos por Bahia (15,1%), Pernambuco (8,6%), Goiás (13,5%) e Santa Catarina (7,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-3,2%) e Mato Grosso (-7,0%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.

    No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 6,4% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Regionalmente, 14 dos 17 locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,5%) e do Rio de Janeiro (14,0%), seguidos por Bahia (10,2%), Santa Catarina (10,5%) e Paraná (4,4%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,6%) liderou as perdas do turismo, seguido por Mato Grosso (-7,8%) e Minas Gerais (-0,2%).

    Transporte de passageiros (1,8%) cresceu, enquanto o de cargas (-0,3%) diminuiu

    Em abril de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 6,8%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 4,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 19,7% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

    Por sua vez, o volume do transporte de cargas decresceu 0,3% em abril de 2025, após ter acumulado um ganho de 1,8% entre fevereiro e março. Dessa forma, o segmento se situa 7,1% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Em relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,8% acima de fevereiro 2020.

    Na comparação com abril de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 4,5% em abril de 2025, oitavo resultado positivo seguido, ao passo que o transporte de cargas recuou 2,0%, registrando, assim, a sexta queda seguida.

    No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o transporte de passageiros cresceu 3,5% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 1,8% no mesmo período.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     


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