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  • Contato Brasil, 22 de maio de 2025 03:50:02
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  • 21/05/2025 15h20

    Forças de Defesa de Israel disparam contra grupo de embaixadores de 20 paíse que vistoriavam áreas na Cisjordânia

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    Foto: Imagem de Streaming/ Wafa

    Agência wafa registra quando diplomatas fogem assustados após os disparos

    Com agências

    (Brasília-DF, 21/05/2025) Nesta quarta-feira, 21,  tropas israelenses dispararam tiros de advertência durante a visita de diplomatas estrangeiros à Cisjordânia. O grupo estava em missão oficial organizada pela Autoridade Palestina (AP) para observar a situação humanitária no território ocupado por Israel.

    A delegação, que se encontrava numa visita de campo para observar a situação humanitária na zona, foi atacada sem ferimentos, o que provocou uma onda de condenação nos círculos diplomáticos.

    Segundo a agência noticiosa palestina Wafa, a delegação estava acompanhada por jornalistas junto ao portão de ferro colocado pelo exército israelita na entrada oriental do campo quando foi atacada.

    Segundo a Wafa, a delegação incluía embaixadores do Egito, Jordânia, Marrocos, União Europeia, Portugal, China, Áustria, Brasil, Bulgária, Turquia, Espanha, Lituânia, Polónia, Rússia, Turquia, Japão, Roménia, México, Sri Lanka, Canadá, Índia, Chile, França, Grã-Bretanha e vários representantes de outros países.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano condenou o ataque israelita, afirmando que se trata de uma grave violação das regras diplomáticas mais básicas estipuladas na Convenção de Viena de 1961, que prevê a proteção das missões e delegações diplomáticas.

    Segundo a Wafa, a delegação incluía embaixadores do Egito, Jordânia, Marrocos, União Europeia, Portugal, China, Áustria, Brasil, Bulgária, Turquia, Espanha, Lituânia, Polónia, Rússia, Turquia, Japão, Roménia, México, Sri Lanka, Canadá, Índia, Chile, França, Grã-Bretanha e vários representantes de outros países.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram que a missão "desviou-se da rota aprovada" e que soldados atiraram como advertência para afastá-los da área. A corporação pediu desculpas e informou que entrará em contato com todos os países envolvidos na visita. "As FDI lamentam o incômodo causado”, disseram as Forças de Israel, acrescentando que uma investigação será realizada.

    A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, pediu que Israel tome medidas contra os responsáveis pelos disparos.

    Representantes de países como Itália, Bélgica e Espanha também condenaram individualmente os ataques e exigiram uma "explicação convincente" do governo israelense.

    "Uma visita a Jenin, da qual um de nossos diplomatas estava participando, foi alvo de disparos de soldados israelenses. Isso é inaceitável", disse o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, acrescentando que a França convocará o embaixador israelense "para se explicar".

    Já o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha condenou veementemente os "disparos não provocados” de Israel em um comunicado e disse que foi uma questão de sorte que "nada pior tenha acontecido".

    "Condenamos esse ato imprudente do exército israelense, especialmente no momento em que ele deu à delegação diplomática uma impressão da vida que o povo palestino está vivendo", disse Ahmad al-Deek, conselheiro político do Ministério das Relações Exteriores palestino, que informou estar liderando a delegação.

    ( da redação com informações da DW e Euro News.  Edição: Política Real)

     

     


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