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  • Contato Brasil, 22 de maio de 2025 03:54:18
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  • 21/05/2025 09h12

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil são índices relevantes em destaque após um recorde de pontos na bolsa

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Mercados globais em queda

    (Brasília-DF, 21/05/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call”  da CP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e. no Brasil não há expectativa da divulgação de índices relevantes .

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    Mercados globais

    Nesta quarta-feira, os futuros de ações dos EUA operam em queda (S&P 500: -0,7%; Nasdaq 100: -0,8%), após a sessão de ontem interromper uma sequência de seis altas consecutivas. Na véspera, os índices oscilaram com menor ímpeto: o S&P 500 caiu 0,4% e o Nasdaq recuou 0,4%. A pausa acontece após uma recuperação expressiva desde o início de abril, mesmo diante da incerteza sobre tarifas e déficits fiscais.

    No radar de hoje, investidores acompanham as negociações em Washington sobre o orçamento federal e a expectativa por novos resultados, incluindo Lowe’s, Target, TJX e Snowflake. Apesar do downgrade da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, o S&P 500 segue com ganhos no acumulado do ano.

    Os Treasuries avançam, com a taxa do título de 10 anos subindo 5 bps e a de dois anos avançando 2 bps. O rendimento do título de 30 anos também sobe 4 bps.

    Na Europa, as bolsas recuam levemente (Stoxx 600: -0,5%), com quedas lideradas por França e Reino Unido. O CEO da Cisco afirmou em entrevista que “a Europa será um mercado ainda melhor” diante dos avanços em inteligência artificial. A companhia anunciou um hub global de IA em Paris.

    Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +0,5%; HSI: +0,6%) após a decisão do Banco da Indonésia de cortar juros para 5,5%, reforçando o movimento de estímulo monetário em economias emergentes. No Japão, o Nikkei caiu 0,6% com a desaceleração das exportações pelo segundo mês consecutivo, refletindo o impacto das tarifas americanas.

    IBOVESPA +0,34% | 140.110 Pontos.  CÂMBIO +0,26% | 5,67/USD

    Ibovespa

    Na terça-feira (20), o Ibovespa avançou 0,34%, encerrando o pregão aos 140.110 pontos e renovando sua máxima histórica ao superar, pela primeira vez, o patamar dos 140 mil pontos. Em um dia de agenda mais esvaziada, o foco dos investidores se voltou para a China, após o banco central do país anunciar o primeiro corte de juros desde outubro, em meio a esforços para estimular a economia diante dos impactos da guerra comercial com os EUA.

    O principal destaque positivo do dia foi, pelo segundo pregão consecutivo, JBS (JBSS3, +4,8%), em meio às expectativas dos investidores para a assembleia de acionistas do dia 23 de maio, que decidirá sobre a dupla listagem da companhia. Já na ponta negativa tivemos as companhias do setor de educação, como Cogna e YDUQS (COGN3, -7,8%; YDUQ3, -5,1%), após o decreto do governo que altera as regras da educação a distância (EAD) – veja mais detalhes aqui.

    Renda Fixa

    As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com abertura ao longo da curva. No Brasil, no âmbito da gestão da dívida, o Tesouro realizou uma robusta oferta de NTN-Bs  em seu leilão. Além disso, a aversão ao risco dos investidores aumentou após o governo anunciar um programa de crédito complementar ao Minha Casa, Minha Vida. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,74% (+1,9 bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,97% (+4 bps); DI jan/29 em 13,51% (+1,2 bp); DI jan/31 em 13,74% (+3,1 bps). Nos EUA, o mercado continuou a demonstrar pessimismo em relação ao rebaixamento do rating soberano do país de ‘Aaa’ para ‘Aa1’, ocorrido na semana passada. Por lá, os rendimentos dos Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,97% (-0,1 bp), enquanto os de 10 anos em 4,49% (+3,7 bps).

    IFIX

    O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou a terça-feira com uma leve alta de 0,02%, acumulando uma valorização de 0,72% no mês. Apesar do desempenho discreto do índice na sessão, os FIIs de papel e de tijolo registraram valorizações médias de 0,36% e 0,13%, respectivamente. Entre os destaques individuais positivos estão CPSH11 (+4,0%), BROF11 (+2,3%) e ITRI11 (+2,1%), enquanto os destaques negativos incluem RCRB11 (-2,6%), BTRA11 (-1,8%) e TRBL11 (-1,2%).

    Economia

    Nos Estados Unidos, diversas autoridades do Fed afirmaram na terça-feira que os preços mais altos estão chegando e que será preciso esperar antes de tomar qualquer decisão sobre juros. Os dirigentes também afirmaram que será preciso observar se o aumento de preços esperado será pontual ou se há o risco de se tornar algo mais persistente. Na zona do euro, os dados de confiança do consumidor mostraram leve recuperação em maio, acima da expectativa do mercado. E no Reino Unido, a leitura de inflação de abril deu um salto e atingiu o maior valor em um ano (3,5%), ficando mais distante da meta de inflação (2,0%) e reduzindo o espaço para cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BoE).

    Na agenda do dia, destaque para o PMI da manufatura e de serviços do Japão, compilado pela S&P Global/Jibun bank, e para os dados de estoque de petróleo nos Estados Unidos. O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, deve discursar em evento. Não há indicadores econômicos programados para o Brasil hoje.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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