COMENTÁRIO DO DIA: Menos, menos!
Ouça o comentário da Política Real de hoje
( Publicada originalmente às 07h 43 do dia 18/04/2025)
(Brasília-DF, 21/04/2025) A Sexta-feira Santa começou com um céu cheio de nuvens aqui na Capital do Brasil. O longo feriado começa hoje e vai até segunda-feira, 21, Dia da Inconfidência Mineira, Dia de Tiradentes e o Aniversário de 65 anos de Brasília.
A manhã começou com 20ºC e deverá chegar a 27ºC com possibilidade de chuvas.
Feriado na Capital Federal e sem compromissos na Câmara, Senado e Judiciário. Haverá visitações nos Palácio do Congresso que também completam 65 anos na próxima segunda-feira.
O presidente Lula não divulgou compromisso para esta Sexta-feira Santa, mas, sim, uma agenda de compromissos importantes para os próximos dias.
Não haverá nada no Mercado que ficará fechado também na segunda[-feira.
E o que mais?!
LEIA AQUI
COMENTÁRIO
Sexta-feira Santa é o dia da morte de Jesus Cristo na cruz erguida no Gólgota. Desde então se tem a imagem do crucificado. Em dias tão punitivistas, Cristo disse ao bom ladrão que ele também iria ao Reino dos Céus.
No Brasil desses dias do Século 21, o crucificado da vez é o Judiciário. Revistas internacionais como The New Yorker e The Economist, lídas pela elite internacional, trataram do ministro Alexandre de Moraes.
As críticas do Bolsonarismo a Moraes, que teve papel crucial na defesa das instituições e da democracia durante anos, no seu conjunto, são fruto da derrota de seu líder e não do movimento em si, que continua vivo. Quando se fala de democracia e instituições o bolsonarismo até calado está errado.
As revistas não falam que o STF comete ilegalidades, as publicações falam de um protagonismo desnecessário.
Há dois anos falei por aqui que o Judiciário cumpriu sua missão contra os antidemocráticos, face a omissão do Ministério Público e do Congresso, mas que tinha chegado a hora dele se comportar como um bom juiz de futebol, deixar de ser notado em campo.
Judiciário não precisa ser popular, mas para ele ser visto como um crucificado vai ter que mudar!
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação)
