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- Contato Brasil, 30 de janeiro de 2025 20:02:15
(Brasília-DF, 30/01/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção para analises sobre o Copom, mas a FGV divulgou vários índices, como o IGP-M.
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Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,4%; Nasdaq 100: 0,5%) após os resultados de Microsoft, Meta e Tesla, e enquanto aguardam o resultado de Apple no fechamento do mercado. Na frente macroeconômica, a taxa das Treasuries tem pouca variação, uma vez que investidores avaliam a decisão de manutenção da taxa de juros pelo Federal Reserve.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,5%) antes da divulgação da taxa de juros na Europa pelo ECB e enquanto aguardam dados econômicos importantes. Na China, as bolsas continuam fechadas devido às celebrações do Ano Novo Chinês.
IFIX
O índice de fundos imobiliários, o IFIX, andou de lado na quarta-feira. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de -0,07%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de 0,11% no dia. Os destaques positivos do dia foram ICRI11 (+2,8%), KNUQ11 (+2,7%) e SARE11 (+1,9%). Já os principais destaque negativos foram HSAF11 (-4,3%), BROF11 (-2,9%) e SNCI11 (-2,6%).
Economia
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve sua taxa de juros de referência no intervalo entre 4,25% e 4,50%, em linha com as expectativas. De acordo com o comunicado pós-decisão, a atividade econômica cresce em ritmo sólido e o mercado de trabalho continua apertado, com a taxa de desemprego se estabilizando em patamar baixo. O Fed repetiu que a inflação permanece elevada, mas removeu o trecho que destacava progresso em direção à meta de 2%. Isso reforça a postura cautelosa da autoridade monetária recentemente. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou em coletiva de imprensa que não há pressa para reduzir os juros novamente.
Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,21% (+2,0bps), enquanto os de dez anos ficaram estáveis em 4,55%.
Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) deve cortar suas taxas de juros de referência em 0,25 p.p.. A taxa de depósito deve atingir 2,75%, marcando a quinta redução desde o início do ciclo de flexibilização monetária, em junho de 2024. Segundo dados divulgados há pouco, o PIB da Zona do Euro cresceu 0,9% no 4º trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, mais ou menos em linha com as projeções. O indicador registrou estabilidade ante o 3º trimestre do ano passado.
IBOVESPA -0,50% | 123.432 Pontos. CÂMBIO -0,02% | 5,87/USD
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 0,5% ontem, aos 123.432 pontos, em linha com os mercados globais (S&P 500, -0,5%; Nasdaq, -0,5%) em um dia marcado pelo aguardo dos investidores às decisões de juros nos EUA e no Brasil, com o Federal Reserve (Fed) mantendo os juros inalterados enquanto o Copom elevou a taxa Selic em 1 p.p. para 13,25%. Ambas as decisões vieram em linha com o esperado pelo mercado, mas o comunicado do Fed foi marginalmente mais duro, reconhecendo o caminho difícil para levar a inflação de volta para a meta de 2% no país.
RD Saúde (RADL3, +2,1%) ficou entre os principais destaques positivos na Bolsa brasileira, renovando os ganhos do pregão anterior. Já a Braskem (BRKM5, -2,7%) teve queda, em movimento técnico.
Nesta quinta-feira, teremos, no cenário internacional, a decisão de juros na Zona do Euro e o PIB do quarto trimestre nos EUA. No Brasil, o destaque será o relatório Caged de janeiro. Por fim, pela temporada internacional de resultados do 4T24, teremos Caterpillar, Comcast, Mastercard, Sanofi, Shell e UPS.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura ao longo da curva no Brasil. Em meio à expectativa dos investidores pela decisão de juros na “superquarta”, os ativos locais voltaram a subir. O DI jan/26 encerrou em 15,18% (+3,4bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 15,38% (+7,2bps); DI jan/29 em 15,12% (+5,6bps); e DI jan/31 em 15,06% (+4,5bps).
No Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) elevou ontem a taxa Selic em 1 p.p., para 13,25%, conforme esperado. A autoridade manteve a sinalização de aumento de mesma magnitude na próxima reunião, em março, mas não trouxe sinalização explícita para a reunião de maio. Essa flexibilidade permitirá ao comitê reduzir o ritmo de elevação de juros caso a economia desacelere nos próximos meses (como prevemos). Acreditamos que a decisão de ontem, assim como os indicadores econômicos recentes, são compatíveis com o nosso cenário de que a taxa Selic atingirá 15,50% em junho, após altas de 1,00-0,75-0,50 p.p. nas próximas três reuniões do Copom.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)