Com agências.

(Brasília-DF, 25/01/2025) Neste sábado, 25, como foi anunciado pelo Hamas, quatro mulheres israelenses, que prestavam serviço militar quando foram capturadas por combatentes do Hamas no interior de Israel a 7 de outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza.

Ao fim de 477 dias em cativeiro, as militares Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag foram entregues à Cruz Vermelha em troca de 200 prisioneiros palestinos e foram transportadas para Israel num helicóptero das IDF.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou a seguinte nota em suas redes sociais:

“Últimas notícias: Os quatro reféns que retornaram acabaram de ser transferidos para as forças da IDF e da ISA na Faixa de Gaza

Os quatro reféns que retornaram estão atualmente sendo acompanhados pelas forças especiais das IDF e pelas forças da ISA em seu retorno ao território israelense, onde passarão por uma avaliação médica inicial.

Os comandantes e soldados das Forças de Defesa de Israel saúdam e abraçam os reféns que retornam ao Estado de Israel.

A Unidade de Porta-vozes das IDF pede a todos que respeitem a privacidade dos reféns que retornam e de suas famílias.”

A primeira fase do acordo de cessar-fogo prevê a libertação gradual de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinianos detidos por Israel e a entrada de ajuda humanitária adicional em Gaza.

Da lista original dos 33 reféns para libertar, há ainda sete mulheres em cativeiro. Tratam-se de Arbel Yehud, 29, e Shiri Silberman Bibas, 33, civis, e das soldados Liri Albag, 19, Karina Ariev, 20, Agam Berger, 21, Danielle Gilboa, 20, e Naama Levy, 20.

Israel calcula que cerca de um terço, ou mesmo metade, dos mais de 90 reféns que ainda se encontram em Gaza tenham morrido.

Mais

Setenta dos 200 prisioneiros palestinos, que serão libertados por Israel nas próximas horas, no âmbito da troca de hoje, serão deportados para fora da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ocupada, de acordo com um comunicado do Hamas.

Segundo a Al Jazeera, a Argélia, a Tunísia e a Turquia concordaram em receber os prisioneiros palestinos deportados. Relatórios indicam que 121 dos presos estavam  cumprindo penas perpétuas e 79 estavam cumprindo penas longas.

O Hamas não forneceu números definitivos sobre os prisioneiros ainda vivos ou os nomes dos que morreram, mas se espera que divulgue mais informações sobre os restantes 26 reféns que deverão ser libertados nas próximas semanas.

( da redação com Euro News. Edição: Política Real)