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  • Contato Brasil, 23 de janeiro de 2025 18:30:51
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  • 23/01/2025 11h46

    SINAL DOS TEMPOS: Pesquisa Febraban aponta que uso do cheque pelos brasileiros cai a 18% em 2024 e 96% desde 1995

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    Foto: Imagem de Streaming

    Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

    (Brasília-DF, 23/01/2025). Nesta quinta-feira, 23, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos)  divulgou pesquisa Febraban com base em levantamento tem como base a Compe - Serviço de Compensação de Cheques. O levantamento  mostra que os brasileiros usaram 137,6 milhões de cheques no ano passado. Entretanto, as estatísticas revelam que o número de documentos compensados no país cai ano a ano- houve redução de 18,4% de 2024 para o ano anterior. 

    Na comparação com 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques, a queda foi significativa, de 95,87%.

    Em 2024, o total do volume financeiro dos cheques somou R$ 523,19 bilhões, queda de 14,2% ante o ano anterior.

    “Apesar da crescente digitalização do cliente bancário, o cheque ainda é bastante usado no Brasil. São diversos motivos que ainda fazem este documento de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros meios de pagamento, utilização como caução para uma compra, como opção em localidades com problemas de internet, entre outros”, analisa Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

    Os números também mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix, complementa o diretor. “No ano passado, o tíquete médio do documento foi de R$ 3.800,87 ante R$ 3.617,60 de 2023”, diz.

     

         

    Ano

    Compensados

    Variação de
    ano para 1995

    1995

    3.334.224.724

     

    1996

    3.158.118.845

    -5,28%

    1997

    2.943.837.133

    -11,71%

    1998

    2.748.906.075

    -17,55%

    1999

    2.602.863.723

    -21,93%

    2000

    2.637.492.836

    -20,90%

    2001

    2.600.298.561

    -22,01%

    2002

    2.397.295.279

    -28,10%

    2003

    2.246.428.302

    -32,63%

    2004

    2.106.501.724

    -36,82%

    2005

    1.940.344.627

    -41,81%

    2006

    1.709.352.834

    -48,73%

    2007

    1.533.452.222

    -54,01%

    2008

    1.396.544.544

    -58,11%

    2009

    1.234.971.610

    -62,96%

    2010

    1.120.364.198

    -66,40%

    2011

    1.012.774.771

    -69,62%

    2012

    914.214.328

    -72,58%

    2013

    838.178.679

    -74,86%

    2014

    755.816.648

    -77,33%

    2015

    672.014.638

    -79,84%

    2016

    576.404.408

    -82,71%

    2017

    494.055.868

    -85,18%

    2018

    436.204.425

    -86,92%

    2019

    384.278.195

    -88,47%

    2020

    287.196.448

    -91,39%

    2021

    218.944.650

    -93,43%

    2022

    202.848.320

    -93,92%

    2023

    168.693.980

    -94,94%

    2024

    137.658.640

    -95,

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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