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- Contato Brasil, 23 de janeiro de 2025 15:11:22
(Brasília-DF, 23/01/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil sem indicadores à vista mas o destaque é saber se o dólar vai continuar abaixo de R$ 6,00.
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Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,5%), no aguardo de pronunciamento de Trump em Davos e em meio à temporada de resultados. Hoje, General Electric, Freeport-McMoRan e American Airlines divulgam balanços do 4T24. O mercado aguarda decisão de juros do Banco do Japão nessa noite, e antecipa uma alta na taxa básica.
Na Europa, as bolsas operam em leve alta (Stoxx 600: 0,1%), e, na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: 0,2%; HSI: -0,4%) ante sinalização ambígua relativa a tarifas e anúncio de medidas de estímulo pelas autoridades locais.
IFIX
O índice de fundos imobiliários, o IFIX, apresentou leve queda de 0,27% na quarta-feira. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de -0,48%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de -0,02% no dia. Os destaques positivos do dia foram HCTR11 (+5,4%), LVBI11 (+2,1%) e RCRB11 (+2,0%). Já os principais destaque negativos foram CCME11 (-5,3%), HSLG11 (-2,4%) e PATL11 (-2,4%).
Economia
No cenário internacional, mais um dia fraco de indicadores, apenas com os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos. O mercado deverá atentar-se à fala de Donald Trump no Fórum de Davos. Ontem, bolsas e moedas emergentes performaram bem, após o Trump adotar tom mais brando contra a China e sugerir tarifas de 10% sobre importações do gigante asiático. Durante a madrugada, o Banco Central do Japão deverá subir juros, o que pode afetar moedas emergentes
Nos EUA, os investidores reagiram ao pragmatismo de Donald Trump na adoção de tarifas de 10% sobre as exportações chinesas. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia estáveis em 4,29%, enquanto os de dez anos subiram para 4,60% (+3,0bps).
IBOVESPA -0,3% | 122.972 Pontos. CÂMBIO -1,4% | 5,94/USD
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 0,3% ontem, aos 122.972 pontos, pressionado pelo desempenho negativo de Vale (VALE3, -2,5%), que repercutiu a queda no preço do minério de ferro (-1,1%) após Donald Trump sinalizar a imposição de tarifas para a China ainda no início de fevereiro. Por outro lado, os papéis mais sensíveis aos juros como CVC, Locaweb e Lojas Renner (CVCB3, +6,4%; LWSA3, +5,7%; LREN3, +4,9%) terminaram o pregão positivos em meio a um fechamento na curva de juros. Por fim, o câmbio também teve um dia de alívio, fechando aos R$ 5,94 (-1,4%), o menor nível desde o fim de novembro.
O principal destaque positivo do dia foi Azul (AZUL4, +7,0%), se beneficiando da queda do dólar e após a companhia informar que trocou quase 100% de seus títulos de dívida por novas obrigações em mais uma etapa de sua reestruturação financeira. Além disso, o mercado segue repercutindo as perspectivas positivas para o processo de fusão entre a companhia e a Gol (GOLL4, +1,2%). Já a Minerva (BEEF3, -3,4%) ficou entre as principais quedas, após redução de recomendação por um banco de investimentos.
Nesta quinta-feira, o destaque da agenda econômica será a decisão de juros no Japão. Pela temporada internacional de resultados do 4T24, teremos American Airlines Group, Freeport-McMoRan e General Electric.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, a redução da precificação de risco nos ativos locais acompanhou a melhora do câmbio (R$ 5,94/US$; -1,4%). Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,92% (- 3,8bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 15,17% (- 0,6bp); DI jan/29 em 15% (- 4,1bps); DI jan/31 em 14,96% (- 7,1bps).
No Brasil, mais um dia sem indicadores no radar e noticiário fraco. Destaque ontem para a performance positiva do Real contra o Dólar, fechando a sessão em R$ 5,94.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)