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  • Contato Brasil, 10 de janeiro de 2025 19:02:48
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  • 10/01/2025 14h20

    Nicolas Maduro toma posse para o terceiro mandato presidencial na Venezuela

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    Foto: Imagem de Streaming/ TeleSur

    Nicolas Maduro é registrado fazendo o juramento na Assembleia Nacional

    Com agências.

    (Brasília-DF, 10/01/2025) Neste final de manhã, 10, em Caracas,  Nicolás Maduro tomou posse para seu terceiro mandato presidencial seguido na Venezuela de  seis anos em solenidade na sede da Assembleia Nacional. Maduro antecipou em algumas horas e a cerimônia encerra um processo marcado por indícios de fraude eleitoral, condenação internacional da eleição, classificada como ilegítima, e violência governamental contra oposicionistas.

    "Eles tentaram transformar a tomada de posse (...) numa guerra mundial, que se eles invadirem, que se eles entrarem, que se eles saírem... Digam o que quiserem dizer, façam o que quiserem fazer, mas eles não conseguiram impedir essa inauguração constitucional venezuelana e é uma grande vitória venezuelana", disse Maduro.

    "Juro perante esta Constituição que cumprirei todos os seus mandatos, que cumprirei todas as obrigações da Constituição e das leis da República, e que este novo mandato presidencial será o período de paz, prosperidade, igualdade e nova democracia", disse Maduro ao assumir o cargo.

    Maduro fez o  “juramento” ante o presidente do Parlamento, o dirigente chavista Jorge Rodríguez. "O senhor fica investido no cargo de presidente constitucional", respondeu o chefe do Legislativo.

    A posse ocorre um dia depois de uma marcha da oposição que terminou com relatos de uma breve prisão da líder oposicionista María Corina Machado, que o governo negou e chamou de "invenção", enquanto o plano de Edmundo González Urrutia de assumir o cargo parece cada vez mais improvável.

    Nas proximidades da sede do Legislativo e de outros órgãos do governo no centro de Caracas, o já enorme aparato de segurança foi reforçado. Ruas foram bloqueadas e há postos de controle da polícia e soldados em cada esquina, todos fortemente armados. As lojas estão abertas, mas o tráfego é baixo.

    A Venezuela também ordenou o fechamento de sua fronteira terrestre e do espaço aéreo com a Colômbia até segunda-feira, após tomar conhecimento de uma suposta "conspiração internacional".    

    Representantes da Rússia, Irã e China também estiveram presentes.

    A maioria dos líderes latino-americanos se recusou a comparecer, incluindo aliados do governo de Maduro, como os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O governo dos Estados Unidos também apoiou a oposição venezuelana. Donald Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, referiu-se ao candidato da oposição, Edmundo González, como "presidente eleito" e disse que ambos os líderes deveriam permanecer "seguros e vivos".

    O atual presidente, Joe Biden, impôs mais ao país sanções nesta sexta-feira.

    (da redação com informações da BBC e Euro News. Edição: Política Real)

     


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