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  • Contato Brasil, 27 de dezembro de 2024 07:25:32
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  • 26/12/2024 11h22

    RADAR FEBRABAN: Apesar da irritação com o Governo a grande maioria dos brasileiros está otimista em relação a 2025 e espera que a vida pessoal, a familiar e o país irão melhorar, informa pesquisa realizada pelo IPESPE

    Sete em cada dez pessoas declaram satisfação em relação à sua vida; “emprego e renda” foi a área que evoluiu de forma mais positiva em 2024
    Foto: imagem IPESPE

    Veja o comparativo

    (Brasília-DF, 26/12/2024) Na manhã desta quinta-feira, 26, foi divulgada a a última edição deste ano do RADAR FEBRABAN, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País.  A maioria das pesquisas divulgadas mostram irritação com o Governo Lula.  Na recente Datafolha,  Governo Lula é aprovado por 35% e desaprovado por 34%. A pesquisa Genial/Quaest aponta que Lula tem 52% de aprovação e 47% de desaprovação.  Apesar dessa “irritação” a população espera dias melhores.

    A maior parte da população brasileira chega ao final de 2024 bastante otimista em relação ao próximo ano e satisfeita com sua vida pessoal e a familiar. Para 75% dos brasileiros, a vida pessoal e a familiar irão melhorar em 2025. Esse percentual retoma o patamar de dezembro de 2023 (74%) e representa um salto de 13 pontos em relação a outubro passado, quando o indicador marcava o menor percentual da série histórica (62%).

    Seguindo a mesma tendência, 80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%). Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução da vida pessoal e familiar termina 2024 no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% percebem melhora. Esse contingente havia atingido o menor percentual em julho, quando a percepção de melhora era de 39%.

    É o que revela a última edição deste ano do RADAR FEBRABAN, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A pesquisa, em sua sexta onda, mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.

    A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

    Sobre o país, 68% dos entrevistados acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar (49%) ou ficará como está (19%), mostrando queda em relação ao ano passado. A expectativa de melhora, que apresentou queda ao longo do ano, refletindo a oscilação da conjuntura interna e externa, estabilizou-se em relação a outubro último (49%), mas 10 pontos abaixo do número de dezembro do ano passado (59%).

    Em contrapartida, o pessimismo (“vai piorar”), que cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).

    Também para a maioria (66%), o país melhorou (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

    De outro lado, a expectativa de piora, que era 20% em dezembro de 2023, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando agora 32% - um aumento de 12 pontos no pessimismo em relação a dezembro de 2023.

    “Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação. Tudo isso teve particular impacto nas percepções sobre a economia entre o terceiro o último trimestre do ano”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

     

    Seguem mais resultados do levantamento:

    ***

     

    EXPECTATIVAS PARA 2025

     

    Vida Pessoal e Familiar

    75% acreditam que vai melhorar. Esse número representa um retorno ao patamar de dezembro de 2023 (74%).

    Volta também ao nível de dezembro de 2023 (14%) o contingente que acredita que sua vida pessoal e familiar continuará como está em 2025 (13%).

    Com poucas oscilações, segue em 8% o montante que acredita em piora da vida pessoal e familiar no próximo ano, mesmo percentual de outubro desse ano e 1 ponto a mais que em dezembro de 2023.

    Sentimentos para 2025

    No cômputo geral, 80% das menções expressam sentimentos francamente positivos.

    Esperança (38%) é o sentimento mais citado pelos brasileiros frente à chegada do ano novo.

    Alegria vem em segundo lugar, com 20% das menções;

    Confiança em terceiro, com 14%.

    Tranquilidade e orgulho são citados por 6% e 2%, respectivamente.

    As menções a sentimentos negativos somam 17%, distribuídas entre tristeza (6%); desconfiança (5%); medo (4%); raiva (1%); e vergonha (1%).

     

    BALANÇO PESSOAL E FAMILIAR EM 2024

     

    Vida Pessoal e Familiar

    Sete em cada dez respondentes (71%) declaram-se muito satisfeitos ou satisfeitos em relação à sua vida. O descontentamento com a vida (insatisfeito + muito insatisfeito) é mencionado por 12% população.

    80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%).

    Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução da vida pessoal e familiar termina 2024 no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% percebem melhora.

    O mesmo pode ser dito da percepção de estabilidade: repetindo o resultado de dezembro de 2023, 34% não observaram mudança em sua vida privada comparativamente ao ano anterior.

    Já a percepção de piora cresceu ao longo do ano, se estabilizando em 20%, e recuando agora para 19%, praticamente o mesmo número de dezembro do ano anterior (20%).

    Onde melhorou suas vidas e das famílias

    Uso de tecnologias ou recursos digitais: 56% avaliam que melhorou, enquanto 37% opinam que continuou igual e 5% que piorou.

    Relações com companheiro(a), filhos, familiares e/ou amigos: 45% avaliam que melhorou e 43% que continuou igual. Para 10%, houve piora.

    Estudos e cultura: para 39%, houve melhora. Outros 48% acham que não houve mudança e 11% que piorou.

    Trabalho ou emprego: 37% avaliam que sua vida melhorou nesse aspecto, enquanto para 43% ficou igual e para 16% piorou.

    Saúde física: 36% avaliam que melhorou, 43% que não sofreu alteração e 20% que piorou.

    Saúde mental: acompanhando a avaliação da saúde física, 36% opinam que melhorou, 41% que ficou igual e 22% que piorou.

    Finanças: este é o item com maior percepção de piora (25%), demais opiniões ficam praticamente divididas entre melhora (36%) e piora (38%).

    Lazer e entretenimento: 35% observam melhora, 45% avaliam que não houve mudança e 18% acham que piorou.

    Moradia: item com maior percepção de estabilidade (56% avaliam que ficou igual). Outros 34% observam melhora e 8% sentem que piorou.

     

    AVALIAÇÃO DO PAÍS PARA 2025

     

    68% acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar (49%) ou ficar como está (19%). A expectativa de melhora, que veio em queda ao longo do ano em resposta às oscilações da conjuntura interna e externa, estabilizou-se em relação a outubro último (49%), mas 10 pontos abaixo do número de dezembro do ano passado (59%).

    O contingente que aposta em estabilidade (19%) caiu 9 pontos em comparação à onda de outubro (28%), ficando 2 pontos abaixo do registrado no final de 2023 (21%).

    O pessimismo (“vai piorar”), que cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).

     

    EXPECTATIVAS PARA 2025

     

    Salários: 41% acreditam que irão aumentar, uma evolução de 7 pontos em relação ao início do ano. Outros 39% apostam em estabilidade e 16% creem que haverá perdas salariais.

    Acesso ao crédito: mesmo com decréscimo em relação a dezembro de 2023 (43%), os otimistas (“vai aumentar”) são a maior parcela (35%), contra 28% dos que acreditam em queda.

    Desemprego: 30% acham que vai diminuir e 28% que ficará no mesmo nível. A expectativa de aumento (38%) subiu 4 pontos em relação a dezembro de 2023 (34%).

    Inflação e custo de vida: 68% creem que irá aumentar, 22 pontos a mais que em dezembro de 2023 (46%).

    Taxa de juros: 68% creem que a taxa de juros vai aumentar, 22 pontos a mais que em dezembro de 2023 (46%).

    Endividamento: 65% creem que vai aumentar, 10 pontos a mais que no início do ano (55%).

    Impostos: 64% creem que vão aumentar, 9 pontos a mais que em dezembro de 2023 (55%).

    Poder de compra: 44% creem que vai diminuir, 10 pontos a mais que em dezembro de 2023 (34%).

     

    COMPRAS DE FIM DE ANO E ENDIVIDAMENTO

     

    74% acreditam que nas festas desse fim de ano comprarão menos (46%) ou o mesmo volume que compraram nas do ano passado (28%).

    Por outro lado, saiu de 16% para 22% a parcela que espera comprar mais, um aumento de 6 pontos em relação a dezembro de 2023.

     

    AVALIAÇÃO DO PAÍS EM 2024

     

    66% avaliam que o país melhorou (40%) ou ficou igual (26%) em relação ao ano anterior. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

    De outro lado, a expectativa de piora, que era 20% em dezembro de 2023, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando agora 32% - um aumento de 12 pontos no pessimismo em relação a dezembro de 2023.

     

    ONDE O PAÍS MELHOROU EM 2024

     

    Emprego e renda (23%)

    Saúde (9%);

    Educação (7%);

    Fome e pobreza (6%);

    Inflação e custo de vida (4%) e corrupção (4%).

     

    ONDE O PAÍS PIOROU EM 2024

     

    Saúde (18%);

    Segurança (16%);

    Inflação e custo de vida (12%);

    Emprego e renda (10%).

     

    PRIORIDADES DA POPULAÇÃO PARA 2025

     

    Saúde (30%);

    Emprego e Renda (18%);

    Educação (12%);

    Segurança (10%);

    Inflação e Custo de Vida (9%);

    Fome e Pobreza (5%).

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Politica Real)


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