(Brasília-DF, 27/11/2024) A manhã no centro da Capital Federal começou com 18ºC e deverá chegar a 27ºC com fortes possibilidades de chuvas.

Haverá muitos eventos na Câmara dos Deputados. Várias sessões.   

No Senado haverá trabalho no plenário e em comissões.

O presidente Lula anuncia ida a evento da indústria e depois participa de ato de sanção de lei.

Haverá sessão ordinária no pleno do Supremo Tribunal Federal.

O mercado aguarda a divulgação da pesquisa sobre emprego formal, o chamado Novo Caged.

E o que mais?!  Só se fala do tal golpe de Estado.

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COMENTÁRIO

Recordar é viver.  Em 14 de setembro de 2016, o então procurador do MP na Lava Jato, Deltan Dellagnol, divulgou o famoso powerpoint em que indicava o então ex-presidente Lula como chefe de uma organização criminosa.

Nessa terça-feira, 26 de novembro, o relatório de 884 páginas tornado público mostra que a Polícia Federal informa, com vasta documentação, que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o chefe da organização criminosa que tentou um golpe de Estado, sabia do plano para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Lula foi condenado e preso. É certo afirmar que o só tempo afasta uma condenação de prisão para Jair Bolsonaro e boa parte dos 36 outros indiciados.

A investigação é detalhada, minuciosa. Lá em 2016 foi o dono da ação penal, sem direito a tecnologia de primeiro mundo, que viu um chefe de bando criminoso. Hoje, é a Polícia Federal com tecnologia nunca usada numa investigação deste tipo no país que indica o chefe de bando.

Anos depois, Dellagnol foi condenado pela divulgação do powerpoint. A tecnologia que permitiu a PF ver Bolsonaro como o arquiteto do golpe, sem personificação, nos leva a crer que não há risco da investigação ser desmontada como aquela do passado.

Dizem que nenhum político vai para o Céu. “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”, disse Jesus, em Mateus.

Alguns vão para o inferno em vida.

Fo Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)