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- Contato Brasil, 21 de novembro de 2024 04:34:50
(Brasília-DF, 20/11/2024). Nesta quarta-feira, 10, em Nova York, onde funciona as Nações Unidas., o Governo Biden que tem sido cada vez mas firme contra a Rússia dando novos apoios a Ucrânia, impede que avance, novamente, um cessar fogo em Gaza.
O Conselho de Segurança não adotou uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente a ser respeitado por todas as partes na Faixa de Gaza.
O documento que não passou devido ao veto dos Estados Unidos obteve 14 votos a favor. O rascunho reiterava a exigência do órgão de “libertação imediata e incondicional” de todos os reféns.
Acesso imediato a serviços básicos
O texto rejeitava “qualquer esforço para matar os palestinos de fome”, exigia o acesso imediato a serviços básicos e assistência humanitária para os civis em Gaza, e a facilitação da entrada de ajuda em grande escala, incluindo “no norte sitiado de Gaza”.
A proposta sublinhava ainda que a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, “continua a ser a espinha dorsal” da resposta humanitária em Gaza.
Um apelo feito a todas as partes pedia que permitissem a execução do mandato da agência, evidenciando o esforço da Unrwa em implementar as recomendações de uma revisão independente para avaliar a adesão aos princípios de neutralidade.
A proposta de resolução enfatizava a necessidade de proteção dos civis, “especialmente mulheres e crianças, e pessoas fora de combate”, deplorando ataques a populações e bens civis, bem como toda a violência e atos de terrorismo.
Resolução
O documento solicitava que uma avaliação por escrito do secretário-geral sobre a implementação da resolução fosse apresentada em três semanas. Por outro lado, pedia um relatório do líder das Nações Unidas no prazo de 90 dias.
O informe incluiria uma avaliação das necessidades de curto, médio e longo prazos para Gaza, uma análise dos efeitos humanitários, sociais e econômicos da guerra e uma visão geral da atuação do Sistema da ONU em Gaza.
O secretário-geral deveria ainda fazer recomendações sobre como fortalecer a coordenação entre as partes.
A proposta foi submetida pelos 10 membros não permanentes do órgão nomeadamente Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovénia e Suíça.
( da redação com ONU News. Edição: Política Real)