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  • Contato Brasil, 21 de novembro de 2024 03:23:37
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  • 20/11/2024 15h09

    Brasil vive o seu primeiro feriado nacional do Dia da Consciência Negra; no DF, um governo alinhado com a direita, Celina Leão diz sobre “reconhecimento da luta, da resistência e do imenso legado da cultura afro-brasileira para a nossa identidade “

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    Foto: Rede social/ Ag. Brasilia

    Celina Leão, a lado de Ibaneis Rocha, no Palácio do Buriti

    (Brasília-DF, 20/11/2024) O Brasil vive nesta quarta-feira, 20 de novembro de 2024 o seu primeiro feriado nacional do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.  Todos os 26 estados, incluindo os 5.570 municípios brasileiros, e o Distrito Federal estão atendidos.

    Instituído pela Lei 14.759/2023, o feriado do Dia da Consciência Negra, é um legado desta gestão. Fruto de um movimento do governo brasileiro, em parceria com o parlamento e os movimentos sociais, ela marca a relevância da cultura e história afro-brasileira para o país.

    “Celebrar a consciência negra é lembrar quem somos, de onde viemos e o que significa sermos um país de maioria negra, respeitando e promovendo a diversidade e a valorização de todos os brasileiros e brasileiras”, afirma a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

    Antes da promulgação da Lei, a data já era feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1.200 municípios. “A celebração em nível nacional é um chamado para que toda a população possa refletir sobre a identidade do Brasil”, acrescenta a ministra Anielle.

    Brasil unido pela igualdade racial

    O Ministério da Igualdade Racial, em parceria com os ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania e da Cultura, lançou hotsite e o mapa da igualdade racial, que já conta com mais de 500 ações e eventos agendados por todo o Brasil.

    O mapa é uma demonstração do alcance das ações pelo país, reforçando a importância da coesão ao celebrarmos nacionalmente a memória e o legado da consciência negra para a sociedade brasileira. Além disso, a adesão às ações do mapa reforça que o esforço de combate ao racismo, por meio de reflexão no formato das mais de 500 atividades, tem se fortalecido.

    Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgados nessa terça-feira ,19,  pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), mostram que 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas, confirmando o papel essencial desse grupo na sustentação da economia local. Uma das missões da Sejus-DF é justamente promover ações que garantam a equidade de tratamento nas relações de trabalho, geração de renda e cooperativismo entre as populações negras e indígenas e medidas direcionadas a fomentar as atividades para que elas se tornem perenes. Os projetos realizados como as feiras afro têm por objetivo direcionar as ações para dar evidência ao trabalho dos afroempreendedores.

    A vice governadora do Distrito Federal, Celina Leão, uma mulher branca, loura, olhos claros, fez questão de destacar a importância da data em suas redes sociais.

    “Hoje, o Distrito Federal vive um momento histórico. Com imensa honra, participei, ao lado do nosso governador Ibaneis Rocha, da solenidade de assinatura do decreto que torna o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, oficialmente um feriado nacional. Este é mais do que um marco; é um reconhecimento da luta, da resistência e do imenso legado da cultura afro-brasileira para a nossa identidade enquanto nação.

    Para celebrar essa conquista, o Festival Consciência Negra 2024 transforma a Torre de TV em um espaço de celebração, reflexão e aprendizado. Com uma programação rica e plural, que reúne manifestações culturais, debates inspiradores e exposições impactantes, o evento reforça o compromisso de combater o racismo e de valorizar a história, a cultura e a força da população negra.

    Juntos, avançamos no fortalecimento de uma sociedade mais justa, igualitária e consciente. Que este 20 de novembro seja sempre um dia de memória, orgulho e transformação.”

     

    ( da redação com informações da Ag. Gov e agências. Edição: Política Real)

     

     

     

     


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