( Publicada originalmente às 08h 00 

(Brasília-DF, 14/08/2023) A manhã, em Brasília, no Plano Piloto, chegou a 16ºC.  Tempo aberto e com promessa de tempo seco, típico da época do ano.

Na Câmara, haverá diversas pautas nas comissões, com eventos até fora de Brasília, mas não haverá sessões de plenário.  No Senado, o mesmo. Nada de relevante nas duas casas.

No STF, também não haverá sessão.  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda intensa antes de voltar a Brasília.

Haverá o lançamento do novo PAC, com a presença de quase toda a Esplanada dos Ministério. Lula ainda irá a um evento militar.

A divulgação do IPCA nesta sexta-feira poderá ajudar o Mercado e o Ibovespa, mas ainda vai depender dos sinais exteriores. A semana não foi boa para ações no Brasil.

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COMENTÁRIO

Dizem que toda ausência é atrevida. Noutros tempos se dizia aqui em Brasília que a crise acabava quando o presidente deixava a Capital Federal.

O presidente Lula completou uma semana fora de Brasília e por um passe de mágica a política de conciliação se instalou.

Mais que o cancelamento da convocação do ministro Rui Costa na CPI do MST, as seis substituições na composição do colegiado feitas pelos líderes do União. Progressistas, Republicano e Patriotas, o Centrão ligado a Arthur Lira e seus possíveis sucessores no posto é vista, já, como a morte da CPI do MST.

A Frente Parlamentar da Agricultura já teme que a CPI que segue até setembro se transforme num espaço de perseguição contra ela. O próximo presidente da FPA será o deputado Arnaldo Jardim, amigo de Geraldo Alckmin.

Duvido que a articulação do Planalto em sintonia com o Centrão queira desmoralizar as lideranças do agro.

O que se vê são sinais de acelerada articulação política que dá ao governismo condições de acelerar uma conversação com um setor econômico que lhe foi antagonista. Não vejo razões de medo para os que montaram a CPI.

Para completar, as investigações e recentes prisões em torno do 8 de janeiro pressionam o bolsonarismo não contra a parede, mas contra as grades.

Essa turma tem que torcer que Lula volte a Brasília e faça alguma besteira, pois se ele continuar mais uma semana fora poderá ficar ainda menor.

Ainda tem gente que política não dá nó em pingo d’água!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

( da redação)