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  • 15/10/2021 07h50

    ECONOMIA: Setor de serviços avançou 0,5% em agosto, aponta PMC do IBGE

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    Foto: EBC/ Ag. Brasil

    Setor de comunicação e informação avançou em agosto, aponta PMC

    ( Publicada originalmente às 10h 09 do dia 14/10/2021) 

    (Brasília-DF, 15/10/2021)  Na manhã desta quinta-feira, 14, muito esperado peo mercado, foi divulgada a Pesquisa Mensal do Comércio de agosto mostrando que o setor avanço 0,5% num comparativo com junho deste ano.  Comparado com agosto de 2020, o primeiro ano da pandemia, o avanço chegou a ser de 16,7%.

    Segundo o IBGE, no acumulado do ano até agosto o volume de serviços avançou 11,5% frente a igual período de 2020. Já o acumulado nos últimos 12 meses (5,1%) manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021 (-8,6%) e alcançou a taxa mais alta da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.

    Destaque para informação e comunicação

    A evolução de 0,5% do volume de serviços, observado na passagem de julho para agosto de 2021, foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para informação e comunicação (1,2%), transportes (1,1%) e serviços prestados às famílias (4,1%). A expansão dos dois primeiros ocorreu após ambos terem registrado ligeiras variações negativas em julho. Já a última atividade acumulou um crescimento de 50,5% no período abril-agosto. Com menor impacto no índice global, os outros serviços (1,5%) eliminaram o pequeno decréscimo do mês anterior (-0,2%).

    O único resultado negativo foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%), devolvendo parte do ganho de 4,1% alcançado entre maio e julho últimos.

    A média móvel trimestral chegou a 1,1% no trimestre encerrado em agosto, frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente desde julho de 2020. Todas as cinco atividades mostraram resultados positivos neste mês: serviços prestados às famílias (4,9%), outros serviços (1,2%), informação e comunicação (1,1%), transportes (0,8%) e profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

    No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, o volume de serviços cresceu 11,5%, com taxas positivas em todas as cinco atividades e crescimento em mais da metade (69,9%) dos 166 tipos de serviços investigados.

    Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes foram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (16,2%) - impulsionados, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; operação de aeroportos; e atividades de agenciamento marítimo, no primeiro setor; - e informação e comunicação (9,4%), com destaque para portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; e atividades de televisão aberta.

    Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%) – explicados pelo aumento na receita dos serviços de engenharia; atividades jurídicas; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; locação de automóveis; locação de mão de obra temporária; e atividades de cobranças e informações cadastrais - além do setor de serviços prestados às famílias (14,4%) – com ênfase em hotéis; restaurantes; serviços de bufê e atividades funerárias e, por fim, no setor de outros serviços (10,0%), com destaque para administração de fundos por contrato ou comissão; corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de apoio à produção florestal; e consultoria em investimentos financeiros.

    Regional

    Houve altas no volume de serviços em 16 das 27 unidades da federação em agosto, na série com ajuste sazonal. O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (0,5%), seguido por Rio Grande do Sul (4,2%), Paraná (1,0%) e Bahia (1,7%). Por outro lado, as principais retrações foram no Mato Grosso (-3,6%), Distrito Federal (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

    Frente a agosto de 2020, o avanço do volume de serviços no Brasil (16,7%) foi acompanhado por todas as 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (17,7%), seguido por Minas Gerais (19,7%), Rio Grande do Sul (26,8%), Rio de Janeiro (8,2%), Paraná (16,1%) e Bahia (26,8%).

    Já no acumulado de 2021, frente a igual período de 2020, o crescimento do volume de serviços no Brasil (11,5%) se deu em todas as 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (11,8%), seguido por Minas Gerais (16,7%), Rio de Janeiro (7,7%), Santa Catarina (17,2%) e Rio Grande do Sul (11,5%).

    Turismo

    O índice de atividades turísticas subiu 4,6% em agosto  frente a julho, quarta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,1%. Contudo, o segmento de turismo ainda se está 20,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

    Oito dos 12 locais pesquisados acompanharam a expansão da atividade turística nacional. A maior contribuição positiva foi de São Paulo (4,9%), seguido por Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). Já o Rio de Janeiro (-1,1%) teve o resultado negativo mais intenso.

    Frente a agosto de 2020, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 53,8%, quinta taxa positiva seguida, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita das empresas de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis.

    Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (38,8%), seguido por Minas Gerais (66,6%), Bahia (151,2%), Rio de Janeiro (29,7%) e Pernambuco (118,8%).

    No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas subiu 17,7% frente a 2020, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos nas receitas de empresas de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; e locação de automóveis.

    Houve altas em todos os 12 locais investigados, com destaque para Rio de Janeiro (14,4%), Bahia (42,9%), São Paulo (5,0%), Minas Gerais (22,9) e Pernambuco (40,9%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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