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  • 14/05/2021 08h00

    VACINAS: Anvisa aprova novo medicamento, em caráter emergencial, para enfrentamento do covid-19, mas em ambiente hospitalar

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Anvisa anuncia uso emergencial de novo medicamento

    ( Publicada originalmente às 15h 00 do dia 13/05/2021) 

    (Brasília-DF, 14/05/202) Mais uma novidade para o tratamento contra o covid-19 está surgindo. A Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que durante a

    8ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada realizada nesta quinta-feira ,13, foi aprovado o uso emergencial de um novo medicamento.  É a associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe no tratamento. O medicamento é produzido pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil.

    Banlanivimabe e etesevimabe são anticorpos monoclonais, ou seja, substâncias produzidas em laboratório que, injetadas no organismo, atuam como todos os outros anticorpos presentes no corpo humano, identificando e neutralizando agentes invasores nocivos à saúde. 

    A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, relatora do processo que concluiu por autorizar o uso emergencial da associação banlanivimabe + etesevimabe, explicou que a decisão da Anvisa se orienta pela ponderação dos potenciais benefícios para a saúde pública em comparação aos eventuais riscos decorrentes da atuação sanitária.

    “A expectativa com a autorização de uso emergencial e experimental de medicamentos contra a Covid-19 é sempre ampliar as opções terapêuticas e, principalmente, aliviar a carga em nosso sistema de saúde, diminuindo o agravamento das condições clínicas de pacientes com Covid-19 e o risco de morte. Compete a nós, servidores e diretores desta Agência, a missão de recorrer a todas as vias possíveis para fazer com que seja ampliada a lista de tratamentos disponíveis para os pacientes o mais rápido possível”, afirmou Meiruze.

    Indicação

    Administrados juntos, em dose única, banlanivimabe e etesevimabe são indicados para o tratamento da Covid-19 nas formas leve a moderada, em adultos e crianças com 12 anos ou mais e que pesem pelo menos 40 quilos. Esses pacientes devem apresentar ainda alto risco de progressão da doença para a forma grave ou que possa levar à necessidade de internação. 

    A associação não deve ser usada em pacientes que já estejam hospitalizados com Covid-19 ou que necessitem de oxigênio ou ventilação mecânica em seus tratamentos.

    O medicamento não poderá ser adquirido em farmácias. A autorização da Anvisa é para uso por hospitais. A incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) depende da avaliação do Ministério da Saúde.

    Como vai ser

    Em nota, a Anvisa informa que o banlanivimabe e etesevimabe devem ser administrados em ambiente hospitalar por infusão intravenosa, o que significa que não é uma aplicação em seringa, mas similar às soroterapias. A infusão deve ser feita dentro de três dias do teste viral positivo e até dez dias após o início dos sintomas.

    Pra valer

    A nota diz que a eficácia do medicamento foi atestada por estudo clínico que apontou uma redução de 70% nos índices de hospitalização relacionada à Covid-19 e de óbitos por qualquer causa. 

    Por ser um medicamento aprovado em uso emergencial, a segurança e a eficácia dos anticorpos continuarão a ser avaliadas por estudos em andamento. Os possíveis efeitos adversos incluem reação alérgica, febre, calafrios e coceira. 

    Como foram observadas reações graves na administração de banlanivimabe, com ou sem etesevimabe, deverá ser incluída na bula do medicamento a seguinte observação: “Monitore clinicamente os pacientes durante a administração e observe os pacientes por pelo menos uma hora após a conclusão da infusão”. 

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr

     


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