( Publicada originalmente às 08h 35 do dia 16/04/2021) 

(Brasília-DF, 19/04/2021) Novo dia de sol no outono da Capital Federal. Promete ser rotina.

Não haverá sessões na Câmara, alguns compromissos, sim! No Senado, nem agenda haverá. De fato, aconteceu muita coisa por lá esses dias. Semana que vem terá muito mais apesar do feriado do 21 de abril.

O Presidente Jair Bolsonaro de volta a Capital Federal depois de uma dia quase todo em São Paulo, anuncia compromissos e ele que tem compromisso internacional com Joe Biden, dos Estados Unidos.

Todo mundo comentando o que o Supremo Tribunal Federal decidiu nessa quinta-feira. Os que adoram e detestam Lula e Moro estão indóceis. Dizer o quê?!

Mas tem mais e mais.....

OUÇA AQUI

LEIA AQUI  

COMENTÁRIO

Uma das grandes satisfações dos apaixonados apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro não é afirmar que o governo fez grandes realizações econômicas, sociais e o que mais puder, mas sim dizer que o governo não é corrupto.

A história revela que a corrupção só fica notória, em qualquer governo, quando ele fica próspero. Infelizmente, para nós todos, pois todos estamos no mesmo barco, esse governo não viu, nem gerou, prosperidade.

Esse episódio em que o delegado, agora ex-superintendente da Política Federal, em Manaus, Alexandre Saraiva representou o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, com uma notícia-crime no STF por obstrução de investigação ambiental, advocacia administrativa e organização criminosa, oficializa a corrupção no Governo Bolsonaro.

Saraiva não é um comunista, como se diz no ambiente bolsonarista, foi cotado para muita coisa no Governo Bolsonaro, é do Rio, conhece Bolsonaro e além de tudo é doutor, tem doutorado, nessa história de crimes ambientais. 

Para completar, a marca da corrupção atinge o Governo justo quando o Tribunal de Contas da União inocenta a ex-presidente Dilma Rousseff no caso da Refinaria de Passadena e o STF confirma que o ex-presidente Lula está, efetivamente, com a ficha limpa.

A semana termina ruim e poderá ficar pior mais adiante, porém Bolsonaro que se diz cristão, quase um redentor, um fim de fila que veio para a primeira cadeira, deve se agarrar com a máxima de que não existe bem que dure para sempre, nem mal que seja eterno.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia 

( da redação)