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  • 04/03/2021 07h40

    PEC EMERGENCIAL: Alessandro Vieira afirma que insistirá em votar apenas a prorrogação do auxílio emergencial, sem as condições exigidas pelo governo

    Senador do Cidadania reafirmou, ainda, após Arthur Lira dizer que o parlamento não irá furar a política de teto de gastos, que o momento exige vacinas e auxílio e que apenas no médio prazo concorda com a aprovação de medidas de austeridade fiscal
    Foto: Arquivo da Política Real

    Alessandro Vieira

    ( Publicada originalmente às 17h 35 do dia 03/03/2021) 

    (Brasília-DF, 04/03/2021) O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou nesta quarta-feira, 3, que insistirá em votar apenas a prorrogação do auxílio emergencial destinado aos trabalhadores autônomos e informais, sem as condições exigidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que quer em troca da concessão do benefício aos brasileiros mais vulneráveis a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, que retira uma série de serviços e obrigações por parte do Poder Executivo, além de permitir – em tempos de crises – a redução e a demissão de servidores públicos.

    O senador do Cidadania de Sergipe reafirmou, ainda, após a fala feita pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), de que o parlamento não irá furar a política de teto de gastos públicos estabelecida pela emenda constitucional de número 95 de 2.017, que o momento atual exige a destinação de recursos necessários para garantir a vacinação da população brasileira, assim como renovar o auxílio emergencial para que os brasileiros mais pobres consigam enfrentar uma nova onda da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que já matou mais de 257 mil pessoas no país e vem matando diariamente mais de 1.500 pessoas por dia.

    Vieira destaca que apenas no médio prazo concorda com a aprovação das medidas de austeridade fiscal que o governo Bolsonaro quer implementar neste momento.

    “A PEC emergencial traz temas complexos, que precisam de maior discussão. Precisamos aprovar já o que é realmente urgente: o auxílio emergencial. Apresentei requerimento 717/21, para que a parte da PEC que trata do auxílio seja votada em separado. Seguimos lutando! Por isso o pedido de ‘fatiamento’, na linha [das minhas] emendas e [também] do senador José Serra (PSDB-SP) [precisam ser aprovadas]. Aprovação imediata das cláusulas de calamidade para retomada do auxílio e remessa das cláusulas de protocolo fiscal para calendário especial na Comissão de Constituição e Justiça. O sinal de que o Brasil [precisa] é o de respeito às vítimas”, comentou o senador eleito por Sergipe em suas redes sociais.

    “Guedes fala em ‘sinais’ para o mercado de respeito à responsabilidade fiscal, mas manda ‘sinais’ trocados ao incentivar uma visão catastrófica sobre os impactos da retomada do auxílio emergencial. E insiste em vincular a retomada à PEC emergencial, coisas absolutamente distintas. Como já demonstrou didaticamente [o economista] Felipe Salto, não cabe essa vinculação. Se o objetivo é pressionar o Congresso, a tática é tola. Precisamos urgentemente das vacinas e do auxílio. E no médio prazo das medidas de ajuste fiscal e das reformas, que precisam tramitar com celeridade”, completou Alessandro Vieira.

     

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     

     


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