- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 23 de abril de 2024 21:46:24
( Publicada originalmente às 19h 56 do dia 25/02/2021)
(Brasília-DF, 26/02/2021) Nesta quinta-feira, 15, num encontro com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) apresentou novas ações para enfrentar a pandemia do covid-19 e afirmou que o Brasil vive uma nova fase da pandemia.
“Estamos enfrentando uma nova etapa dessa pandemia. A velocidade com que a contaminação acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Nós precisamos estar alertas e preparados”, destacou o ministro
Pazuello detalhou a articulação feita pelo Governo Federal com as gestões estaduais e municipais para combate à doença.
“Estamos anunciando três grandes ações para enfrentar essa nova etapa da pandemia: o atendimento imediato nas Unidades Básicas de Saúde, a estruturação da capacidade de leitos clínicos e de UTI e a vacinação”, afirmou.
O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) novas regras para a autorização de abertura de leitos de UTI para tratamento da Covid-19. A decisão conjunta foi tomada nesta quinta-feira, 25, durante a 2ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília.
Entre outras mudanças, as novas regras estabelecem que os leitos de UTI Covid-19 autorizados pelo Ministério não precisarão mais de prorrogação – eles poderão seguir operando até o fim da pandemia. Além disso, o custeio dos leitos será feito de forma integral pelo Ministério da Saúde por meio de repasses mensais, e não mais com a antecipação de verbas.
O presidente do Conass, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, destacou o esforço do Ministério da Saúde para garantir leitos de UTI em todo o Brasil: “A partir de agora, o pagamento será mensal, de acordo com o número de leitos habilitados. O Ministério da Saúde também assumiu o compromisso de pagamento dos leitos de janeiro e fevereiro”, disse.
Já o presidente do Conasems, Willames Freire Bezerra, pediu que a população siga tomando as medidas de higiene e de proteção para minimizar a transmissão do coronavírus.
“Vamos voltar a orientar a população localmente que precisamos isolar os contaminados, seguir os hábitos de higiene e proteção das nossas famílias e, acima de tudo, vacinar os grupos prioritários”, afirmou.
Pazuello destacou o número de casos aumentou no oeste do Pará, em Belém, nas capitais do Ceará e da Paraíba, em Goiás, na cidade catarinense de Chapecó e no Rio Grande do Sul, com pontos focais subindo. “Na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia. Ela tem esse vírus mutável que nos dá três vezes mais contaminação. E a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que nós vivemos hoje no Brasil.”
O ministro disse que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020 e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.
Pazuello citou três grandes ações. A primeira é o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos humanos e equipamentos até o uso de leitos remoto, ou seja, remoções. E a terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)