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- Contato Brasil, 29 de março de 2024 09:35:58
( Publicada originalmente às 16h 00 do dia 08/02/2021)
(Brasília-DF, 09/02/2021) O novo líder da Minoria no Senado Federa, senador Jean Paul Prates(PT-RN) a partir das informações que chegam do governo sobre um novo benfício de auxilio emergencial, ele considera o valor reduzido.
"O Barão de Itararé dizia que de onde menos se espera, é que não sai nada mesmo. Dois anos de mandato e o Governo demonstra que ainda não entendeu o Bolsa Família, e só enxerga nele um apelo eleitoreiro.", disse.
Para Prates, o valor do benefício é baixo, mas fundamental no combate à extrema-pobreza. Ele lembra que os beneficiados pelo Bolsa Família constituem uma parcela da populaçao que só vai deixar de depender deste recurso a partir da redução do desemprego e da recuperação econômica do país.
"Ninguém fica no Bolsa Família por ser fácil ou conveniente. O benefício médio fica na casa dos R$ 190,00, e achar que esse valor dá origem a algum tipo de enriquecimento sem causa, especialmente quando este argumento vem de gente do próprio governo, com acesso às planilhas e estatísticas produzidas pro órgãos confiáveis, é ver triunfar as nulidades. Estamos vendo pessoas querendo transformar a desinformaçao e as fake news em guias da política pública." , disse.
Para o representante , se o governo tivesse um projeto consistente para a capacitação do trabalhador, ele resgataria o Pronatec, ou incentivaria programas como os do Senai, que, quinzenalmente, o Ministro da Economia dá sinais de querer extinguir. Jean Paul acredita que governo tem que explicar qual é o mecanismo que pretende oferecer para capacitar os trabalhadores beneficiários do Bolsa Família e do auxílio emergencial.
Jean Paul diz que deseja aliviar a pressão sobre o trabalhador e o mercado de trabalho com avanços na reforma tributária, que deve corrigir o nosso sistema, considerado um dos mais regressivos do mundo. Jean Paul lembra que, enquanto o pobre paga imposto pela propriedade de uma pequena motocicleta, os milionários não pagam nada pelos seu iates. Para ele, o Governo deveria se preocupar com questões como essa, ao invés de se ocupar em cultivar uma guerra contra os governos estaduais e seus tributos, sem nenhuma proposta concreta para criar um ambiente negocial mais simples e socialmente justo
"Prevejo que o governo e seus ministros vão continuar semeando neste deserto de ideias em que o palácio do Planalto e a Esplanda dos Ministérios se transformaram e como sempre, vai caber ao Congresso assumir a maturidade e o debate técnico profissional das soluçoes para o auxílio emergencial e a crise economica, e para isso estamos prontos, como a Pandemia tem mostrado reiteradamente."
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)