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  • 03/02/2021 08h15

    ENFRENTANDO A CRISE: Com suspeita de nova variante do covid-19 no Ceará, Camilo Santana anuncia novas medidas contra a pandemia no Estado

    Medidas voltam a fazer restrições entre esta quarta-feira 3 até 17 de fevereiro
    Foto: Carlos Gibaja/ Casa Civil/CE

    Camilo Santana ao lado de José Sarto e Dt. Cabeto

    ( Publicada originalmente às 19h 52 do dia 02/02/2021) 

    (Brasília-DF, 03/02/2021) A suspeita de que a nova variante do novo coronaavirus  no Ceará assusta e fez com que hoje fosse realizada uma reunião extraordinária do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do Estado do Ceará, em Fortaleza, oportunidade em que ficou definida novas medidas de grupo para combater o avanço do pandemia.  O governador do Ceará, Camilo Santana(PT), fez o anúncio  ao lado do prefeito de Fortaleza, José Sarto(PDT), e do secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto. O Comitê de Enfrentamento da Covid-19 no Ceará é formado profissionais de Saúde, Prefeitura de Fortaleza, presidentes do Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, e Ministério Público Estadual e Federal e o governador do Ceará.

    Ficaram defindas as seguintes medidas:

    1- Renovação do decreto de calamidade pública no Ceará por mais seis meses;

    2- De 3 a 17 de fevereiro, as atividades econômicas em Fortaleza observarão as seguintes medidas:

    – De segunda a domingo, das 20h às 6h do dia seguinte, fica suspenso o funcionamento de quaisquer atividades do comércio, indústria ou serviços não essenciais. Essas atividades poderão atender, nesse período, através de delivery. E podem funcionar normalmente,  após às 20h, as farmácias, supermercados, serviços de saúde e outros serviços essenciais;

    – Sábados e domingos o atendimento presencial em restaurantes, barracas e demais estabelecimentos para alimentação fora do lar somente poderão funcionar para almoço, até 15h. Podendo atender por delivery a partir desse horário.

     “Essas medidas foram tomadas por conta do grande aumento do número de casos no Ceará, principalmente na Capital cearense, além do aumento de uma demanda significativa por assistência à saúde, como a procura por um posto de saúde, por uma UPA, um hospital, não só no sistema público, mas também no privado”, disse o governador.

    Camilo Santan reforçou também preocupação com o emprego, com a economia e com a situação da população cearense e lembrou do início da vacinação no Ceará.

    “Iniciamos a vacinação, é uma grande esperança para todos, mas ainda não temos um calendário disponível para que possamos vacinar em massa a população, pois ainda não temos uma perspectiva de quando teremos um grande número de vacinas para imunizar todos os cearenses. Por conta dessas incertezas, e com base nos números crescentes, nós do comitê científico decidimos que precisávamos colocar em prática essas medidas”, explicou o governador, que garantiu que a Assembleia Legislativa já está com a mensagem de pedido extensão de calamidade pública na saúde do Ceará por mais seis meses.

    O prefeito Sarto alertou também para uma curva com tendência de crescimento nos óbitos em Fortaleza.

    “Estamos fazendo tudo que é possível ao vacinar os grupos prioritários, aumentar a capacidade de atendimento nas UPAs, enfim, mas nada disso é suficiente se a população de Fortaleza não colaborar. Lamentavelmente o que temos observado é a desobediência aos protocolos que estabelecemos junto ao comitê”, alertou o prefeito de Fortaleza.

    O novo Decreto Estadual está previsto para ser publicado no Diário Oficial do Ceará desta quarta-feira (3), e serão válidos pelos próximos 15 dias, inicialmente.

    Santana justificou as decisões levando em conta que possivelmente, o que tem aumentado os casos em Fortaleza são as festas e aglomerações, por isso sempre tem feito o apelo para a população.

    “A pandemia não acabou, e nós só podemos sair disso juntos, se todos colaborarem. Precisamos evitar as festas, as aglomerações, que as pessoas sigam as orientações sanitárias, principalmente quanto ao uso da máscara, para que a gente possa ter tempo de vacinar a população e salvar vidas”, ressaltou Camilo.

    Variante

    Segundo Dr. Cabeto, existe uma grande interrogação sobre algumas mutações do novo coronavírus, que possivelmente tem implicações na gravidade e no número de casos no Brasil, como´é o caso de Manaus.

    “Nós temos um número de pessoas jovens infectadas, que representa a maioria, estamos falando aqui de 70% da população. Ou seja, essa parte da população está sustentando a disseminação do vírus de forma comunitária, fazendo vulnerável a população mais idosa e os portadores de comorbidades”, analisou.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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