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  • 21/01/2021 07h40

    CRISE NA PANDEMIA: REDE pede afastamento de Eduardo Pazuello da Saúde; senador e ex-ministro da Saúde pede investigação de improbidade

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Eduardo Pazuello deve sair do cargo, defende Rede

    ( Publicada originalmente às 16h 02 do dia 20/01/2021) 

    (Brasília-DF, 21/01/2021) Um dia de pressão para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, passado o início da vacinação contra o covid-19. O partido Rede Solidariedade pediu o afastamento dele do cargo, enquanto senador do PT que foi ministro da Saúde pede investigação face a crise de Manaus.

    O senador Randolfe Rodrigues(Rede-AP), líder da Minoria, informou no Twitter, em mensagem, que pede a saída imediata de Pazuello do cargo.

    “Acabamos de pedir ao STF o IMEDIATO afastamento do ministro da saúde, Eduardo Pazzuelo, por sua condução incompetente durante a pandemia. Seus erros criminosos incluem a logística, atraso de vacinas e irresponsabilidades que causaram a morte de mais de 210 mil brasileiros!”, disse.

    O senador da Rede disse que o seu partido pediu que apresente planejamento para atender com oxigênio os brasileiros e brasileiras da região Norte.

    “Na mesma petição, pedimos que o STF obrigue o Governo Federal a entregar em até 24 horas o planejamento p/ disponibilização de oxigênio a todos os estados da região norte. Esse projeto genocida PRECISA ACABAR!”, finaliza.

    Investigação

    Um grupo de usuários de redes sociais e jornalistas criou contas específicas para acessar plataformas virtuais do Ministério da Saúde e expor sintomas de doenças fictícias com a finalidade de testar as recomendações oferecidas pelo órgão. Em todas elas, por mais diferentes que sejam os quadros apresentados, os aplicativos da pasta prescreveram medicamentos como cloroquina e azitromicina, que o presidente Jair Bolsonaro tem recomendado como tratamento preventivo para a Covid-19, apesar de essa prática ser rejeitada cientificamente e proibida por lei.

    A conduta levou o ex-ministro da Saúde e senador Humberto Costa (PT-PE) a ingressar com um pedido no Ministério Público Federal e no Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que a ação de governo seja investigada por crimes de improbidade e prevaricação. Segundo o senador, há um claro desvio de finalidade em aplicar dinheiro público em sistemas eletrônicos que receitam remédios sem recomendação médica.

    "Esse governo torrou milhões e milhões de reais produzindo medicamentos ineficazes e até letais no combate ao coronavírus e, agora, tenta empurrar todo o estoque na população da forma mais criminosa possível. Há registros de casos em que esses remédios são recomendados pelo Ministério até mesmo para bebês. Isso é um absurdo completo", afirmou Humberto.   

    Em uma das situações registradas pela imprensa, sintomas de tosse seca e cansaço receberam indicação de Difosfato de Cloroquina 500mg, Ivermectina 6mg e Azitromicina 500mg. Esses medicamentos compõem o chamado Kit Covid criado, sem qualquer base científica, por Jair Bolsonaro.   

    Segundo Humberto, o Ministério, diante de simples relatos de sintomas gripais, está afrontando a saúde pública com uma cadeia de delitos, que vão desde a má aplicação de recursos até o charlatanismo.

    "Isso põe em risco a vida de milhares de cidadãos que, de boa-fé, usam o sistema do Ministério da Saúde buscando uma fonte confiável para pesquisar sobre eventuais sintomas e se deparam com o que há de mais reprovável nesse tipo de área, uma empurroterapia oficial. É um crime atrás do outro e isso precisa ser investigado", afirmou o senador.

    ( da redação com informações de assessoria e Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)


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