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  • 19/01/2021 07h35

    SUCESSÃO NA CÂMARA: Mesa da Câmara dos Deputados decide que eleição para novo comando da Casa será presencial

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    Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputado

    Rodrigo Maia fala sobre decisão da Mesa Diretora

    ( Publicada originalmente às 11h 58 do dia 18/01/2021) 

    (Brasília-DF, 19/01/2021) Nesta segunda-feira, 18,  Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu que a votação para a eleição do novo comando da Casa será presencial, não haverá possibilidade de votação não presencial.  A eleição será no dia 1º de fevereiro de 2021.

    A informação foi dada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi voto vencido na reunião. Ele defendeu a possibilidade de os deputados do grupo de risco votarem remotamente. Maia também queria que a eleição fosse realizada no dia 2.

    A discussão do tema foi proposto pelo partido Progressistas, do deputado Arthur Lira(PP-AL), e que teve o deputado Mário Heringer (PDT-MG) como relator. Henringer propôs flexibilizar a votação para os deputados e deputadas que se encontram no grupo de risco, porém a maioria dos integrantes da Mesa foi contra.

    Segundo Maia, no dia da eleição, está prevista a circulação de aproximadamente 3 mil pessoas no prédio da Câmara, em um momento de aumento da segunda onda.

    "Os prédios são de pouca circulação. Quanto menor a circulação de ar, maior o risco de contaminação. Por isso, defendemos a votação remota para proteger deputados e deputadas e os funcionários da Casa, já que fizemos eleição de um integrante da Mesa de forma remota e entendíamos que não tinha problema, mas a Mesa é soberana. Eu queria registrar meu voto para a opinião pública. Quando tratamos de vidas, temos que ter cuidados", afirmou Maia.

    Polêmicas

    Maia foi perguntado pelos jornalistas nesta manhã sobre os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que dependem do seu despacho para prosseguir, Maia afirmou que o momento atual não é de discussão do impeachment e que o foco do Parlamento precisa ser o combate à pandemia e seus efeitos sociais e econômicos.

    Maia, no entanto, destacou que essa pode ser uma pauta futura. Ele afirmou que não há como fugir da investigação, por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sobre a desorganização na gestão da saúde no período da pandemia.

    "É inevitável que tenhamos uma CPI da Câmara ou do Congresso, mais à frente. Certamente, essa investigação vai chegar aos responsáveis por toda essa desorganização, falta de logística", disse Maia.

    Maia criticou ainda a falta de planejamento do governo federal no combate à pandemia. Ele citou o exemplo de um laboratório que propôs ao governo parceria para compra de vacinas, mas não teve sequer o e-mail respondido.

    "O presidente Bolsonaro faz uma narrativa de que o Supremo tirou o poder do governo federal. O Supremo deixou claro que a coordenação era do governo federal. Um laboratório mandou e-mails sobre imunização e não teve resposta. O governo não acreditava nesse tema da vacina", afirmou.

    Trabalho em janeiro

    Rodrigo Maia cobrou, também, uma decisão do senador Davi Alcolumbre(DEM-AP),presidente do Congresso Naciona,  para convocar a Comissão Representativa do Congresso Nacional.

    "Um bom ambiente, menor, sem o viés político. O importante era o Parlamento estar trabalhando, convidando ministros, especialistas, técnicos", disse.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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