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  • 08/01/2021 08h10

    VACINAS: Fátima Bezerra pede a Bolsonaro que professores sejam incluídos no grupo prioritário que receberá as primeiras doses de vacinas contra covid-19

    De acordo com a governadora potiguar, deixar os docentes de fora do grupo prioritário pode representar uma grave “ameaça concreta a retomada sócio-econômico e científico-cultural do país”
    Foto: Imagem de streaming

    Fátima, em mensagem nas redes sociais, anunciou a carta enviada ao Planalto

    ( Publicada originalmente às 19h 22 do dia 07/01/2021) 

    (Brasília-DF, 08/01/2021) A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), pediu nesta quinta-feira, 07, ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que os professores, sobretudo do ensino fundamental, sejam incluídos entre àqueles que fazem parte do grupo prioritário inicial que receberão as primeiras doses de vacina contra o novo coronavírus (covid-19).

    De acordo com a gestora potiguar, deixar os docentes do ensino básico de fora do grupo prioritário poderá representar uma grave “ameaça concreta a retomada sócio-econômico e científico-cultural do país”, visto que a categoria é tida como grupo de risco para o desenvolvimento de doenças por lidar em boa parte do seu cotidiano com inúmeros alunos, o que seria o mesmo que conviver com os familiares das crianças e adolescentes.

    Ela conta que estabeleceu o retorno às aulas presencias para o próximo 1º de fevereiro, seguindo um rígido controle sanitário nas escolas, mas que nada disso poderia funcionar tão bem quanto a imunização dos professores. Atualmente fazem parte do primeiro grupo prioritário para receber a vacinação contra a doença que já matou mais de 200 mil brasileiros, além dos profissionais da saúde, estão também os idosos com mais de 75 anos, e as populações indígenas e quilombolas, que possuem menos imunidade para enfrentar enfermidades.

    Os professores da educação, assim como os profissionais de salvamento, da segurança pública e do sistema prisional, estão situados no grupo prioritário que receberá a vacinação a partir da quarta fase, após os portadores de doenças crônicas e os idosos com mais de 60 anos. A solicitação, encaminhada através de um ofício, também foi entregue aos presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux.

    “Na condição de professora e governadora do Rio Grande do Norte, quero compartilhar aqui com vocês, que enviei uma carta ao presidente da República, com cópia aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF, solicitando a inserção dos profissionais de educação nos grupos prioritários, nas fases iniciais da vacinação contra a covid-19”, falou.

    “A crise sanitária está aprofundando a desigualdade de acesso, permanência e qualidade na educação brasileira em todas as etapas. São 52 milhões de estudantes e professores prejudicados, só na educação básica. É uma geração inteira. Aqui no Rio Grande do Norte nos preparamos com o retorno presencial a partir de 1º de fevereiro, com investimentos na reestruturação humana e física para atender aos protocolos sanitários. Mas nada disso será suficiente sem a garantia da vacinação”, complementou.

    Sensibilidade

    Fátima Bezerra fez um apelo “a sensibilidade” do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e da Saúde, general Eduardo Pazuello, “assim como as demais autoridades”, para lembrar a importância do país retornar com a máxima segurança sanitária a volta as aulas que, segundo ela, significam lutar para diminuir às desigualdades sociais e econômicas.

    “Retardar novamente o retorno das atividades presenciais constitui uma ameaça concreta a retomada sócio-econômico e científico-cultural do país. Diante deste quadro, conclamo as entidades educacionais da sociedade em geral para nos engajarmos nessa luta pela inclusão dos profissionais da educação nas fases iniciais da vacinação sem prejuízo aos profissionais da saúde e demais grupos vulneráveis”, destacou.

    “Precisamos reduzir desigualdades entre os estudantes, preservar seus vínculos com a escola e lutar pela reabertura com segurança com a educação como direito e vacina como prioridade”, finalizou.

    Veja AQUI  a íntegra da carta enviada ao Planalto.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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