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  • 23/11/2020 08h05

    BRASIL NO G-20: Bolsonaro, em mensagem gravada, diz que buscam importar para o Brasil “tensões alheias” - ele disse que atentam contra nossa história; ele tratou de outros assuntos

    15º encontro do G20 continua neste domingo,22, oportunidade em que Bolsonaro voltará a falar
    Foto: imagem de Streaming

    Jair Bolsonaro fala no primeiro dia da 15º reunião do G-20

    ( Publicada originalmente às 11h 40 do dia 21/11/2020) 

    (Brasília-DF, 23/11/2020) O Presidente Jair Bolsnaro nesta manha de sábado, 21, se manifestou em mensagem gravada na abertura do 15º encontro do G20, que reúne as 30 maiores economias do Planeta.  Ele fez uma saudação em sua fala, saudando inicialmente, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud ao tempo que pediu licença para falar da polêmica nacional racial surgida nessa sexta-feira,20, mas sem citar a morte do cidadão negro João Alberto.  O tema não estava na pauta do evento.  Ele disse que estão querendo importar tensões alheias, disse que estão pregandoa discórdia que depõe não só contra a Nação mas a nossa história assim como disse que usam a Justiça Social como argumento.

    “ Antes de adentramos ao tema principal  dessa sessão quero fazer uma rápida defesa do caráter nacional brasileiro face as tentativas e importar para o nosso território tensões alheias a nossa história. O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado, brancos, negros e índios , edificaram o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso.  Em uma única família brasileira podemos contemplar a diversidade mais que em alguns países inteiros.”, disse inicialmente.

    Ele fala de uma essência que estariam destruir.

    “Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo, contudo há quem queira destruí-la pregando no seu lugar o conflito, o ressentimento e a divisão entre raças sempre marcarados como luta pela igualdade ou Justiça Social. Tudo em busca de poder.”, disse.

    A fala foi muito parecida com o texto que divulgou em sua conta nas redes sociais ainda na noite dessa sexta-feira,19.

    “Não somos perfeitos. Temos sim, os nossos problemas. Existem diversos interessse para que se criem ensões entre nós. Um povo unido é um povo soberano, dividido é vulnerável. O povo vulnerável pode ser mais facilmente controlado e subjugado. Nossa liberdade é inegociável.”, afirmou.

    Ele não falou aos líderes do G-20 que era daltônico, como disse no Facebook, disse que não vê as pessoas por sua cores mas por seu caráter e disse que instigam a discórdia no Brasil.

    “Como homem e como presidente enxergo todos com as mesma cores, verde e amarelo. Não existe uma cor de pele melhor que as outras. O que existem são seres humanos, bons e maus.   E são nossa escolhas e valores que vai determinar em quais dos dois grupos nos incluiremos. Aqueles que instigam o povo a discórdia,  fabricando e promovendo conflitos atentam não somente contra a nação mas contra a nossa própria história.”, finalizou o tema e segui na pauta do encontro.

    Bolsonaro durante reunião virtual em Riad, na Arábia Saudita, reformas e avanços nos compromissos da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ele disse que os pilares que formam o acordo - negociações, solução de controvérsias, monitoramento e transparência - devem ser discutidos pelos ministros dos países da OMC. No discurso, Bolsonaro falou ainda sobre medidas de combate à pandemia, proteção e estímulo à economia e possíveis vacinas contra a covid-19.

    Para Bolsonaro, as iniciativas de cooperação internacional prosperaram desde o último encontro extraordinário do grupo, ocorrido em 26 de março. Bolsonaro citou os esforços e o sucesso na manutenção do fluxo comercial regular entre os países, apesar do contexto da pandemia.

    Organização Mundial da Saúde

    O presidente, sobre reformas nos compromissos da OMC,  afirmou que a ambição de reduzir os subsídios para bens agrícolas deve contar com a mesma vontade com que alguns países buscam promover o comércio de bens industriais. Para ele, a reforma da organização deve prever “a criação de condições justas e equilibradas não só de bens, mas também de serviços.”

    Economia

    Bolsonaro citou a injeção de mais de US$ 11 trilhões feita pelos países participantes do G20 em pacotes de estímulos locais, como o auxílio emergencial brasileiro. Em seu discurso, Jair Bolsonaro disse também que as medidas contribuíram para assegurar a devida liquidez aos mercados e conferir alívio fiscal aos países mais vulneráveis. "Evitamos, dessa maneira, que os efeitos da pandemia fossem ainda mais devastadores.”

    Ele destacou a criação do auxílio emergencial, que preservou 12 milhões de postos de trabalho, beneficiou 65 milhões de pessoas e permitiu que 400 mil empresas se mantivessem abertas com a juda do governo federal.

    Vacina

    Quanto à busca de uma vacina eficaz contra o novo coronavírus, o presidente afirmou que “o Brasil se soma aos esforços internacionais, bem como adota o tratamento precoce no combate à doença”. Ele lembrou a importância da livre escolha sobre a vacinação,e frisou que a pandemia não pode servir de justificativa para ataques às liberdades individuais.

    “Juntos, estamos superando uma das mais graves crises sanitárias da história recente. Estamos vencendo as incertezas, as dificuldades logísticas e, inclusive, a desinformação”, afirmou Bolsonaro.

    Bolsonaro, ao final, conclamou os parceiros a agilizarem a implementação das mudanças sugeridas.

    A reunião, que acontece na cidade de Riad - capital da Arábia Saudita -, é o 15º encontro do G20. Participam, além do país anfitrião e do Brasil, os presidentes da Argentina, Austrália, do Canadá, da China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, do Japão, México, da Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, do Reino Unido, dos Estados Unidos, além de representantes da União Europeia.

    Em razão da pandemia de covid-19, as instalações físicas do encontro do G20 são apenas simbólicas, com a maior parte da agenda sendo cumprida online.

    Participam ainda do encontro convidados que não fazem parte do grupo, como Jordânia, Ruanda, Singapura, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Vietnã.

    ( da redação com informações de redes sociais e assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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