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  • 23/10/2020 08h12

    PÓS-PANDEMIA: Segundo estudo do FMI sobre América Latina, Brasil deverá ser o que menos irá se recuperar em 2021

    Veja os números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Sede do FMI nos EUA

    ( Publicada originalmente às 14h41 do dia 22/10/2020) 

    (Brasília-DF, 23/10/2020) O Fundo Monetário Internacional(FMI) divulgou nesta quinta-feira,22, em seu blog estudo de pesquisadores analisando o “Pespectivas Econômicas – As Américas – A persistência da pandemia obscuresce a recuperação” (Regional Economic Outlook for Western Hemisphere), que aponta que o Brasil deverá ser o que vai menos crescer economicamente em 2.021, passada a pandemia do covid-19, na América Latina.  Países que estão enfrentando um possível queda do PIB bem maior que a nossa neste ano, como Argentina, México, deverão ter melhor resultado.

    Argentina deverá cair neste ano -11,8% do PIB, enquanto o México deverá cair -9% do PIB. Para o ano que vem é estimado que a Argentina deverá crescer 4,9% enquanto o México deverá crescer 3,5%. O Brasil deverá creser, segundo os números divulgados hoje, 22, só 2,8%.

    O Peru que tem os piores índices na pandemia deverá recuar -13,9% em 2020 e crescerá 7,3% em 2021.

    Veja imagem do quadro do estudo de Samuel Pienknagura, Jorge Roldós e  Alejandro Werner:

    A pandemia continua a se espalhar na região da América Latina e Caribe (ALC), mas a atividade econômica está se recuperando. Após uma retração profunda em abril, a atividade começou a se recuperar em maio, à medida que as medidas de isolamento foram sendo gradualmente flexibilizadas, os consumidores e as empresas se adaptaram ao distanciamento social, alguns países introduziram um apoio considerável de política econômica e a atividade global se fortaleceu.

    Para 2020, está projetada uma contração de 8,1% no PIB real, seguida por uma recuperação suave em 2021, refletindo a propagação contínua do vírus e as consequências do distanciamento social.

    Os riscos para as perspectivas continuam inclinados para o lado negativo e a incerteza em relação à evolução da pandemia é uma das principais fontes de risco. Conter a propagação do vírus e enfrentar a crise sanitária continuam sendo as principais prioridades para as políticas econômicas.

    Nos países onde as medidas restritivas ainda prejudicam a atividade econômica, as políticas devem se concentrar em garantir liquidez suficiente para as empresas e em proteger o emprego e a renda, paralelamente ao desenvolvimento de planos de consolidação fiscal de médio prazo para preservar a sustentabilidade da dívida. Nos países que estão flexibilizando o isolamento social, os esforços devem se concentrar no apoio à recuperação, inclusive por meio de reformas estruturais. Uma vez que a pandemia esteja sob controle e a recuperação bem encaminhada, será necessário que a política fiscal se dedique a recompor a margem de manobra. A política monetária deverá continuar acomodatícia enquanto a inflação permanecer dentro da faixa da meta e as expectativas inflacionárias estiverem bem ancoradas.

    Veja AQUI a íntegra do estudo.

    ( da redação com informações de assessoria.


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