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  • 02/10/2020 07h48

    BOLSONARO NO NORDESTE: Rogério Marinho promete que adutora do agreste, maior empreendimento hídrico de Pernambuco, será inaugurada até setembro de 2.021

    O ministro do Desenvolvimento Regional afirma que investimento do governo Bolsonaro para finalizar esta obra é de quase R$ 1 bilhão; ele falou também que as obras não tem paternidade e que são do “povo”, além de reclamar o tratamento dispensado pela mídia
    Foto: imagem de Streaming

    Rogério Marinho fala em Pernambuco

    ( Publicada originalmente às 15h 00 do dia 01/10/2020) 

    (Brasília-DF, 02/10/2.020) O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, prometeu nesta quinta-feira, 1º de outubro, durante solenidade que deu início a primeira fase da segunda etapa do sistema de adutor do Pajeú, em São José do Egito, no agreste pernambucano, que a adutora do agreste, maior empreendimento hídrico realizado em Pernambuco, será inaugurada até o mês setembro de 2.021.

    Na oportunidade, o ex-deputado federal pelo PSDB do Rio Grande do Norte afirmou que o total de investimentos já realizados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para finalizar as obras da adutora do agreste é de quase R$ 1 bilhão. Ele corrigiu a informação divulgada pelo senador e líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), de que a quantia para concluir estas obras seriam de quase R$ 800 milhões.

    Ex-secretário especial da Previdência do Ministério da Economia e considerado fundamental para que o governo conseguisse aprovar no Congresso Nacional a reforma do sistema previdenciário que acabou com a aposentadoria por tempo de serviço, Marinho falou também que as obras não tem paternidade de nenhum governo e que são de propriedade do “povo”. Ele disparou críticas, logo no início do seu pronunciamento, ao governador pernambucano, Paulo Câmara (PSB).

    Responsável, ainda, pela aprovação da reforma trabalhista durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o ministro reclamou ainda do tratamento que é dispensado por vários veículos de mídia ao governo do presidente Bolsonaro. Segundo ele, diariamente são veiculados “as mais variadas acusações e desqualificações” contra a atual gestão federal que não colam, “por que o povo sabe que não é verdade”.

    Marinho criticou também àqueles que vem criticando o modo do governo Bolsonaro interagir com a população, fazendo viagens desnecessárias constantes pelo país. Para ele, “quem fala mal das viagens, das ações que são implementadas são aqueles que não conhecessem o sofrimento do povo”. De acordo com o ex-tucano, as vozes críticas ao modo como o governo interage com a sua gente vem de pessoas “que não entendem o que é pobreza ou o que é dificuldade” e que só entendem de povo com “papéis e números frios”.

    “Bom dia São José do Egito, bom dia sertão de Pernambuco. Como eu não sou Paulo Câmara, espero só um momento, para eu dar uma palavra aqui. Eu acredito, sr. presidente, que o fato de estarmos percorrendo o Brasil, tem incomodado muitas pessoas. Diz-se em alguns círculos que o presidente tem percorrido o Nordeste brasileiro em busca de votos. Ora! As eleições vão acontecer daqui há dois anos. O presidente tem percorrido o Nordeste porque tem solidariedade ao povo mais humilde e mais sofrido e que mais precisa de governo. O presidente tem tido uma preocupação que casa com a forma como tem atuado desde em que era parlamentar. Essa relação estreita, essa identidade que existe entre os políticos que verdadeiramente servem ao povo e, não, se servem do povo. É importante lembrar que aqui estão presentes as pessoas que representam, de verdade, o sertão de Pernambuco. As autoridades que aqui vieram, vieram para abrilhantar um momento que representa para todos nós o que eu chamo de emancipação”, iniciou.

    “Quando chegamos ao Ministério por convocação e convite do presidente, ele nos disse àquele momento que nós tínhamos uma missão: a missão de servir ao povo e abraçar o Nordeste. Esta missão nós estamos executando todos os dias, apesar dos percalços, dos obstáculos, das mal querências e até das incompreensões. Quem fala mal das viagens, das ações que são implementadas são aqueles que não conhecessem o sofrimento do povo. São aqueles que não entendem o que é pobreza ou o que é dificuldade. São aqueles que estão acostumados a passar suas vidas em gabinetes de ar refrigerado, onde o contato com a população se dá muitas vezes através da televisão, ou de papéis e números frios e não representam, de verdade, o sentimento do povo”, complementou.

    Incomodo aos opositores

    Para Rogério Marinho, o governo Bolsonaro fala a mesma língua que o povo fala e é isso que incomoda opositores.

    “Esse presidente abraça a população, esse presidente se incomoda com o povo, esse presidente não tem medo e é desassombrado. Ele percorre às ruas deste país, de peito aberto. Abraçando e sendo abraçado. Sendo acolhido e sendo acariciado por aqueles que representam verdadeiramente o nosso país. Muitas vezes, conversando com o general Heleno, sinto dele a preocupação com a segurança do presidente. É essa a missão do general Heleno. Mas o presidente não tem medo, porque sabe que a segurança dele está nas mãos do povo brasileiro. É o povo brasileiro que o acolhe e o protege. E, apesar, sr. presidente, todos os dias, todos os dias, nós assistimos nas tevês, nos lemos nos jornais, nós ouvimos pelas rádios, as mais variadas acusações e desqualificações que são feitas contra este governo. Isto não cola! Isto não pega! isto não adere. Por que o povo sabe que não é verdade”, registrou.

    “A verdade está aqui representada na praça pública por uma verdadeira caravana cívica que se formou nas ruas de São José do Egito, desde o aeroporto até o chafariz que representa a água que emancipa, que liberta e que leva o povo do Nordeste aonde nós queremos. Meus amigos de São José do Egito, me desculpem a eloquência, mas o fato é que caminhar nas ruas de São José do Egito e assistir esse espetáculo de reciprocidade de carinho mútuo, nos emociona. Nos faz sentir qual é a verdadeira responsabilidade de quem tem cargo público”, completou.

    Nova forma de gestão

    O ministro do Desenvolvimento Regional falou também que o governo Bolsonaro coloca em prática uma nova forma de gestão que compreende como importante finalizar todas as obras, independente se começadas em governos de ‘a’, ou ‘b’.

    “Este governo tem feito uma nova forma de política. Pela primeira vez, vemos em muitos anos, um governo que não recomeça do início de um mandato. Que entende que as obras públicas pertencem ao povo brasileiro, que através do seu imposto paga os seus recursos. Quem tem continuado importantes obras para o Brasil e que tem, inclusive, demonstrado vontade de fazer mais. Sr. presidente, nós estamos aqui concluindo uma obra que foi iniciada em governos anteriores, dando segurança hídrica a São José do Egito, que desde 2.015 recebe suas águas através de uma espécie de puxadinho feita em Serra Talhada. A partir de hoje, a segurança hídrica está estabelecida e não vai faltar água nas torneiras das residências de São José do Egito e dos municípios circunvizinhos”, comentou.

    “Nós estamos aqui também, sr. presidente, para dizer que vamos anunciar brevemente, e que já está contratada a segunda fase desta obra, com mais de R$ 200 milhões que vão permitir que dez cidades, cinco em Pernambuco e cinco na Paraíba, também recebam água nas suas torneiras. Sr. presidente, nós escutamos aqui um relato do senador Fernando Bezerra Coelho, que tem sido um guerreiro, junto com os deputados que aqui estão, no Congresso Nacional em defesa das pautas necessárias para desenvolvermos o país. E que nós vamos daqui a pouco visitar as obras da adutora do agreste, a maior obra hídrica de Pernambuco. Eu tenho assistido, senador, muita gente dizer que essa obra é deste, ou daquele [governo] e que tem alguma paternidade. Essa obra pertence ao povo, ao povo de Pernambuco com recursos do governo federal. Meu amigo Fernando Bezerra Coelho, não são só R$ 800 milhões, não!”, chamou para a atenção deste fato.

    “É quase R$ 1 bilhão que esse governo Bolsonaro já investiu em Pernambuco nesta obra da adutora para atender mais de 70 cidades. E vai concluir essa obra em junho do próximo ano. Entre julho e setembro, nós estaremos [sic] voltando aqui, presidente, para inaugurarmos a maior obra hídrica de Pernambuco para dar segurança as pessoas e que não vão mais precisar mais de carro-pipa, de cacimba ou se servir de água que não é adequada para o consumo humano. A nossa força está no seu comando e a força que você representa está aqui na praça pública, ao lado do povo brasileiro”, finalizou.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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