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  • 25/09/2020 08h27

    Nordeste continua sendo a região com o menor índice de aprovação de Bolsonaro, diz pesquisa CNI/Ibope

    Entretanto, a aprovação do presidente entre os nordestinos foi a que mais cresceu entre dezembro de 2.019 e setembro de 2.020; no final do ano passado, a aprovação era de 21%, agora é de 33% entre aqueles que avaliam o governo como bom ou ótimo
    Foto: Arquivo da Política Real

    Bolsonaro, na foto com Rogério Marinho na inauguração do Eixo Norte da Transposição, avança no Nordeste

    ( Publicada originalmente às 18h 50 do dia 24/09/2020) 

    (Brasília-DF, 25/09/2.020) O Nordeste do país continua sendo a região onde se é verificado o menor índice de aprovação do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido). Pelo menos é o que diz a pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e divulgada nesta quinta-feira, 24.

    Entretanto, a aprovação do presidente entre os nordestinos foi a que mais cresceu entre dezembro de 2.019 e setembro de 2.020. No final do ano passado, a aprovação de Bolsonaro na região era de 21%, agora esse índice é de 33% entre aqueles que avaliam o governo, que tomou posse há quase 19 meses, como bom ou ótimo.

    “A popularidade do presidente Bolsonaro cresceu mais entre os residentes nas regiões Nordeste e Sul. Ainda assim, o Nordeste se mantém como a região com menor apoio ao governo: 33% avaliam o governo como ótimo ou bom, 40% confiam no presidente e 45% aprovam sua maneira de governar”, diz a nota técnica da pesquisa.

    Avaliação por renda familiar

    Na avaliação entre os que melhor avaliam o governo do presidente brasileiro por renda familiar, a melhor avaliação vem dos de classe média e que ganham entre dois a cinco salários-mínimos, ou entre R$ 2.090,00 a R$ 5.225,00. Neste grupo, o apoio atual a Bolsonaro é de 43%. Em dezembro de 2.019, esse apoio era de 35%.

    Entre os mais ricos e que ganham acima de R$ 5.225,00, a boa avaliação a Bolsonaro caiu. Em dezembro do ano passado, essa avaliação do presidente pelos mais abastados representava 41%. Esse índice caiu agora para 39%. Entre os mais pobres que ganham até R$ 1.045,00, o índice subiu de 19% para 35%. Para aqueles que se situam na classe “D” e que ganham entre um a dois salários-mínimos, o apoio ao presidente subiu de 28% para 39%.

    A boa avaliação do governo Bolsonaro também subiu quando a pesquisa separa os entrevistados por sexo. Se entre as mulheres a avaliação positiva era de 24% em dezembro de 2.019, agora esse índice subiu para 36%. Entre os homens, a avaliação positiva saltou de 34% para 44%.

    Avaliação por idade

    Por faixa etária, os que melhor avaliam o governo Bolsonaro são os brasileiros entre 45 e 54 anos. Sem em dezembro, 30% dos brasileiros desta idade tinham o governo como bom, ou ótimo; esse índice agora é de 44%. Até mesmo entre os mais jovens essa avaliação do governo melhorou. Em dezembro, os brasileiros que possuem entre 16 e 24 anos que avaliavam positivamente o governo era 23%. Agora esse índice é de 32%.

    Entre os brasileiros que possuem mais de 55 anos, a avaliação positiva em torno do governo federal presidido por Bolsonaro saltou 29% para 41%. Já os brasileiros que se situam entre 25 a 44 anos, a boa avaliação da gestão bolsonarista melhorou de 27% para 42%. Entre os brasileiros que possuem de 25 a 34 anos, o governo Bolsonaro passou a ser visto como ótimo, ou bom, para 38%. Esse número era de 31% em dezembro de 2.019.

    Avaliação por instrução

    O presidente Bolsonaro conseguiu, ainda, de acordo com o apurado pela pesquisa CNI/Ibope ampliar sua avaliação positiva entre todos os brasileiros, independentemente por grau de instrução. A menor taxa de crescimento neste quesito foi verificado entre os brasileiros que possuem curso superior. Entre estes, a aprovação do governo era 33%, em dezembro, e agora permanece no mesmo índice.

    Entre os brasileiros com diploma de nível médio, antigo segundo grau, a avaliação positiva do governo Bolsonaro subiu de 29% para 41%. Já os brasileiros que completaram o ensino fundamental, a aprovação da gestão do presidente saltou de 26% para 40%. Entre os brasileiros com menor índice de instrução e que estudaram apenas até o quarto ano da educação básica, o governo viu sua avaliação positiva ir de 25% para 44%.

    Veja a íntegra da pesquisa AQUI.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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