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Nordestinas
  • 26/11/2021 11h59

    Estudo mostra que a perda da qualidade de vida dos 10% com menor renda é mais de quatro vezes o dos 10% com maior renda; destaque negativo para o Maranhão e positivo para Santa Catarina

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    Foto: Arquivo Política Real

    Qualidade de vida em SC cai pouco comparado com outros estados

    (Brasília-DF, 26/11/2021)   O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) é dado pela média das perdas acumuladas individuais e para o Brasil essa média foi de 0,158. As áreas urbanas demonstraram uma perda de qualidade bem menor (0,143) que a das áreas rurais (0,246), ou seja: a perda na área rural é quase o dobro (1,7 vez mais) da urbana e 1,5 vez maior que a média Brasil.

    No que se refere às grandes regiões, Sul (0,115) e Sudeste (0,127) apresentaram os menores índices de perda menores que a média nacional. Por outro lado, Norte (0,225) e Nordeste (0,209) tiveram os maiores índices de perda. Já o Centro-Oeste (0,159) ficou bem próximo da média.

    Quando os subgrupos da população são definidos pelas características da família, para situação onde a pessoa de referência se declarou branca, o valor do IPQV foi de 0,123, menor que o valor Brasil. Já para a parcela da população em que a pessoa de referência se declarou preta ou parda, o IPQV foi de 0,185, 17,0% maior que o valor nacional.

    O IPQV do décimo de menor renda disponível familiar per capita foi 0,260, o maior entre os subgrupos. Já o IPQV para o último décimo de renda foi 0,063. Assim, a perda de qualidade de vida daqueles com menor renda supera em mais de quatro vezes a dos mais ricos. Mas, ainda que as rendas elevadas acarretem menor perda da qualidade de vida, nem mesmo nessas camadas foi possível zerar o índice.

    Quando consideramos a escolaridade, o principal destaque está no subgrupo com pessoa de referência da família sem instrução, em que o IPQV foi de 0,255, ou seja, 1,6 vez mais que o valor Brasil. No subgrupo em que a pessoa de referência da família tem nível superior completo, o índice foi de 0,076, quase a metade do valor Brasil.

    Considerando a posição na ocupação e formalização, quando a pessoa de referência era empregada em serviços domésticos, o IPQV (0,203) foi bem superior ao nacional. Já quando a pessoa de referência declarou ser empregador, o índice de perda foi de apenas 0,093.

    Nenhuma das seis dimensões consideradas para a composição explica sozinha o valor do IPQV do Brasil. A contribuição das dimensões Educação e Acesso aos Serviços Financeiros e Padrão de Vida chegou a cerca de 19% do total dos efeitos marginais de todas as dimensões. Já Serviços de Utilidade Pública e Saúde e Alimentação contribuíram com cerca de 14%. O efeito marginal é dado pela diferença entre o IPQV e o novo IPQV recalculado sem considerar as perdas relativas à respectiva dimensão.

    Embora a renda não faça parte da construção do IPQV, famílias com rendimentos menores registraram maiores perdas de qualidade de vida. Estas perdas se concentraram mais nas dimensões Educação e Acesso aos Serviços Financeiros e Padrão de vida.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)


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