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Nordestinas
  • 19/11/2021 12h54

    Renda dos 50% mais pobres aumenta 3,9% em relação a 2019, aponta IBGE; renda per capita domiciliar cresce apenas no Norte e Nordeste

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    Foto: Brasil Debate

    Renda dos mais pobres

    (Brasília-DF, 19/11/2021) A pesquisa PNAD Contínua do IBGE traz revelações importantes num comparativo dos rendimentos dos brasileiros entre o ano de 2019 e 2020.

    O IBGE revela que na estratificação em classes de percentual das pessoas em ordem crescente de rendimento domiciliar per capita em 2020, metade da população com menores rendimentos recebeu, em média, R$453. Se comparado a 2019, esse rendimento foi 3,9% mais elevado (R$436).

    A Região Sul (R$661) tinha a maior média de rendimento domiciliar per capita para a metade da população com menores rendimentos em 2020, e as Regiões Norte (R$325) e Nordeste (R$301), as menores. No entanto, entre 2019 e 2020, apenas as Regiões Norte e Nordeste tiveram aumento neste indicador (17,8% e 16,2%, respectivamente), o que pode ter relação com o recebimento do Auxílio Emergencial.

    Na comparação entre 2019 e 2020, houve aumento do rendimento domiciliar per capita médio nas classes de rendimento da primeira metade da distribuição, principalmente nas classes de mais de 5% até 10% (17,6%) e de mais de 10% até 20% (9,8%). A partir da classe de mais de 40% até 50% o rendimento domiciliar per capita médio começa a se reduzir no período, sobretudo no último percentil (queda de 9,4%).

    Rendimento per capita

    O rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$1.349, em 2020, 4,3% menor que o estimado em 2019 (R$1.410). As Regiões Norte e Nordeste tinham os menores valores (R$896 e R$891), apesar do aumento de 2,3% e 0,9% no período. A Região Sudeste se manteve com o maior rendimento domiciliar per capita médio (R$1.623), seguida pela Região Sul (R$1.597). Entre 2019 e 2020, houve redução do rendimento médio nas Regiões Sudeste (6,0%), Sul (6,3%) e Centro-Oeste (5,2%).

    O rendimento médio mensal real domiciliar per capita nos domicílios que recebiam o Programa Bolsa Família foi de R$379 em 2020, e naqueles que não recebiam foi de R$1.453. Para os domicílios que recebiam o BPC-LOAS o rendimento médio domiciliar per capita foi de R$792 e para os que não recebiam, R$1.368. Já nos domicílios que recebiam outros programas sociais, o rendimento médio foi de R$772, frente a R$1.565 naqueles que não recebiam. Entre 2019 e 2020, cresceu 12,2% o rendimento dos domicílios que recebiam outros programas sociais.

    Massa de rendimento domiciliar per capita

    A massa de rendimento mensal real domiciliar per capita foi de R$284,6 bilhões em 2020, inferior à de 2019 (R$295,2 bilhões). O Sudeste concentrava 50,7% dessa massa (R$144,4 bilhões). Entre 2019 e 2020, apenas o Norte e o Nordeste tiveram aumento na massa de rendimento domiciliar per capita (3,6% e 1,4%). A maiores quedas foram no Sul (-5,7%) e Sudeste (-5,2%).

    A parcela dos 10% com os menores rendimentos detinha 0,9% da massa, enquanto os 10% com os maiores rendimentos concentravam 41,6%. Este último grupo possuía uma parcela da massa de rendimento quase equivalente à dos 80% da população com os menores rendimentos (43,0%). Contudo, entre 2019 e 2020, o grupo dos 10% com maiores rendimentos perdeu participação (-1,2 p.p.), enquanto os décimos de menor rendimento tiveram variação positiva.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     


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