• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 24 de abril de 2024 21:37:06
Nordestinas
  • 22/10/2021 17h45

    REPERCUSSÃO: Henrique Meirelles, criador do Teto de Gastos, disse que recursos públicos devem ser tratados com responsabilidade; veja falas de alguns congressistas sobre falas de Guedes e Bolsonaro

    Veja mais
    Foto: Arquivo da Política Real

    Henrique Meirelles

    (Brasília-DF, 22/10/2021) O economista e secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, que foi o formulador do “Teto de Gastos” que foi apovado no Governo Michel Temer deu declarações públicas hoje sobre a questão do “Teto de Gastos” e programa social do Governo Federal.  Ele defendeu que recursos públicos devem ser tratados com responsabilidade.   Veja algumas das postagens que ele fez em sua conta no Twiter sobre o assunto do dia que ganhou mais destaque com a declaração conjunta do ministro Paulo Guedes com o presidente Jair Bolsonaro( sem partido).

    “Espero que as reações do mercado com a saída dos secretários do Ministério da Economia sensibilizem as autoridades sobre a possibilidade de o Brasil entrar numa crise econômica ainda mais grave, motivada por uma trajetória de descontrole fiscal.

    Em todos os lugares que estive, hoje, esse era o assunto principal. Falei disso há pouco na

    @CNNBrasil e mais cedo em eventos do  @lideglobal  e da  @apasassociacao O país inteiro está tensionado com o rumo que a economia está tomando.

    Não é a primeira crise que enfrentamos. E justamente por isso temos a experiência do caminho a percorrer para sair dela. Quando implantamos o teto de gastos no fim de 2016, resgatamos a confiança no país, fizemos cair o Risco-Brasil, o que gerou um custo menor da dívida pública

    Houve então queda da inflação e dos juros, que chegaram ao menor nível da história. Seguindo esse caminho, o país crescerá, criará mais emprego e gerará mais renda.

    Como consequência, haverá mais consumo, criando mais postos de trabalho. Esse é o resultado de uma experiência concreta e não é uma mera opinião.

    O teto de gastos tem uma vantagem muito grande: obriga a definição de prioridades. O que de fato é mais importante a ser gasto.

    Há a necessidade de estender um benefício emergencial? Corte-se gastos em outras áreas menos essenciais. Faça-se uma reforma administrativa que mantenha o equilíbrio das contas públicas.

    “Recursos públicos devem ser tratados com responsabilidade.

    Congressistas

    O deputado Felipe Rigoni(PSB-ES) disse que é possível atender os mais frágeis sem furar o teto de gastos.

    “Precisamos garantir auxílio aos mais vulneráveis. Para fazer isso, não é preciso furar o teto, é preciso coragem. Coragem para enfrentar os verdadeiros absurdos do Brasil. As emendas do relator, por exemplo, custam R$ 19 bi. Valor suficiente para investir em programas sociais.

    Só de cogitar em ultrapassar o teto de gastos, nosso país já sentiu os efeitos com a alta do dólar e a queda da Bolsa. Se não respeitarmos esse mecanismo, não há dúvidas de que a inflação vai nas alturas e com a alta dos preços, os mais pobres serão profundamente afetados.

    Quer outro exemplo do que cortar? Apresento os chamados supersalários. Sozinhos geram uma despesa de R$ 2.6 bilhões todos os anos. Já passou da hora de acabarmos com esses privilégios.”, disse em três postagens no Twitter.

    A deputada Fernanda Melchiona(Psol-RS) fez críticas a fala de Guedes e Bolsonaro.

    “"A economia está ajustada", diz Bolsonaro ao lado de Guedes. Ajustada p/ favorecer o ministro da Economia e seus lucros em paraísos fiscais. Depois da debandada do ministério, do dólar ter chegado a quase R$ 6 e c/ metade dos brasileiros passando fome, a frase só pode ser piada.”, disse.

    ( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)


Vídeos
publicidade