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  • 22/10/2021 09h03

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais sem sinais claros e no Brasil atenção ao momento de baixa credibilidade fiscal do Governo Federal

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados com sinais mistos

    (Brasília-DF, 22/10/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão com sinais mistos e no Brasil todas as atenções ao que vem do Governo Federal neste momento de baixa credibilidade da equipe econômica e aprovação, na Câmara, de novas regras do Teto de Gastos. Além de tudo isso, Bolsonaro anunciou bolsa caminhoneiro.

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    Hoje, os mercados globais amanhecem mistos (EUA -0,1% e Europa +0,6%) ao passo que resultados abaixo do esperado das empresas de tecnologia, Snap e Intel, amenizaram o otimismo dos investidores americanos. Até o momento, dos 101 membros do S&P 500, que divulgaram, 82,6% surpreenderam nos lucros, segundo o FactSet. Na Europa, a prévia do PMIda Zona do Euro, reunindo ambos serviços e manufatura, desacelerou de 56,2 em setembro para 54,3 neste mês, seu menor valor dos últimos 6 meses, sugerindo que os efeitos da inflação começam a impactar as companhias na região. Na China (+0,6%) o mercado encerra em campo positivo, impulsionado pelo envio de US$ 83,5mi da Evergrande (+4,3%) para uma conta fiduciária que será destinada ao pagamento juros de sua dívida com vencimento no dia 23 de setembro, ainda dentro do período de carência.

    O mercado de trabalho dos Estados Unidos tem caminhado gradualmente em direção à normalidade. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego registrados na semana passada atingiram o menor nível desde o início da pandemia, refletindo possivelmente o fim de vários benefícios governamentais (programas de transferência de renda) instituídos durante a crise da pandemia. Enquanto isso, indicadores de sentimento econômico da Zona do Euro apontam para crescimento a um ritmo mais moderado no quarto trimestre, além de sinalizarem persistência da pressão inflacionária no curto prazo.

    IBOVESPA -2,7% | 107.735 Pontos.   CÂMBIO +1,1% | 5,66/USD

    O Ibovespa fechou a quinta-feira (21) em queda 2,75%, abaixo dos 108 mil pontos pela primeira vez no ano, enquanto o dólar subiu 1,1% e atingiu R$ 5,66. Com a piora da situação fiscal do país, depois da fala de Paulo Guedes de aplicar um “waiver” (uma liçenca) para ampliar o teto de gastos, o índice Ibovespa chegou a cair 4% durante o dia. As taxas futuras de juros dispararam na sessão de ontem, com maior intensidade nos vencimentos intermediários, dada a percepção de perda da âncora fiscal após apoio da equipe econômica do Governo ao rompimento do teto de gastos para financiar o Auxílio Brasil. DI jan/22 fechou em 7,886%; DI jan/24 foi para 11,245%; DI jan/26 encerrou em 11,61%; e DI jan/28 fechou em 11,87%.

    No Brasil, as atenções do mercado estarão voltadas à repercussão dos últimos acontecimentos no ambiente político e sua relação com o quadro fiscal. Ontem, membros da área econômica do governo pediram demissão, com destaque para a saída do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt, em meio a sinais de enfraquecimento do arcabouço fiscal vigente. O deputado federal Hugo Motta, relator da PEC dos Precatórios, apresentou parecer, que foi aprovado ontem em comissão especial da Câmara, que, além de restringir o pagamento das sentenças judiciais, altera a regra de correção anual do teto de gastos. Segundo estimativas apresentadas pelo relator, a modificação da fórmula de correção do teto e o limite de pagamento dos precatórios liberam R$ 83 bilhões para despesas públicas em 2022 (alguns analistas estimam valor superior). Por fim, o Presidente Jair Bolsonaro sinalizou ontem que o governo federal irá oferecer auxílio de R$ 400,00 a cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar a elevação do preço do diesel (custo fiscal estimado ao redor de R$ 4 bilhões), em meio ao retorno de ameaças de greve da categoria. 

    Por fim, do lado de empresas, atualizamos a Seleção BDRs ESG XP (link). Na nossa visão, para investidores que buscam ampliar o leque de opções, os BDRs podem ser boas alternativas para diversificação pois, além de expandir o universo de ativos ESG, os recibos de ações estrangeiras também têm como benefício a diversificação internacional das carteiras, o que vemos como uma combinação poderosa.

    ( da redação com informações de assessoria)


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