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Nordestinas
  • 15/10/2021 11h45

    PROFESSORES: 77% dos professores acreditam que não são valorizados pela sociedade, mas maioria sente orgulho da profissão, aponta estudo divulgado no Dia do Professor

    Instituto Península chamou atenção
    Foto: tutor Mundi

    Professores acreditam que não são valorizados

    (Brasília-DF, 15/10/2021)  O Instituto Península – organização social fundada pela Família Abílio Diniz focada no professor “ como principal agente de transformação da Educação brasileira” divulgou pesquisa “Valorização da carreira docente: um olhar dos professores” neste Dia do Professor revelando entre outras coisas que 77% dos professores acreditam que não são valorizados pela sociedade, mas maioria sente orgulho da profissão. O estudo ouviu mais de 1,1 mil educadores de todas as regiões do país entre 17 setembro e 05 de outubro.

    Os dados revelam que quase todos os ouvidos (97%) reconhecem que exercem um papel importante para a transformação social do país e na vida dos alunos, e 9 em cada 10 afirmam que sentem orgulho em falar que são professores. Além disso, a maioria se sente motivada (68%), realizada profissionalmente (69%) e respeitada pelos colegas de profissão (80%).

    Mesmo que se sintam motivados e orgulhosos de seu ofício, 77% dos professores acreditam que sua profissão não é valorizada no Brasil e 74% afirmam que não são respeitados pela sociedade em geral. Apesar disso, a maioria não se arrepende de ter escolhido a profissão docente (66%) e a recomenda como carreira para seus alunos (66%).

    Na visão dos professores, para se sentirem mais valorizados, é necessário a melhoria da carreira (99%) e das condições de trabalho (99%). Ainda que 82% entendam que não ganham de acordo com a complexidade da profissão, a remuneração não é vista como um aspecto principal para que se sintam valorizados.

    O Instituto Península, a partir dos dados, calculou a média de satisfação com a profissão docente no Brasil. Pouco menos da metade (47%) dos professores estão satisfeitos com a profissão – e é interessante notar que, quando se divide os respondentes por rede de ensino, as melhores notas de satisfação foram apontadas por professores da rede municipal (6,2), seguidos pela rede privada (5,8) e, por fim, a rede estadual (5,3). E quando se divide os respondentes por níveis de ensino, as melhores notas foram dadas por professores da Educação Infantil (6,5), seguidos dos anos iniciais do Ensino Fundamental (6,0), anos finais do Ensino Fundamental (5,8) e, por fim, Ensino Médio (5,7).  A pesquisa chegou a um Net Promoter Score (NPS) de -29,8. Considerando uma régua de satisfação que vai de -100 a + 100, isso significa que o NPS da carreira docente no Brasil  está numa “zona crítica”.

    “Essa pesquisa ajuda a evidenciar aspectos interessantes que fogem do senso comum quando se pensa na profissão docente, como a questão da remuneração e do orgulho. Só conseguiremos verdadeiramente melhorar a Educação no nosso país se ouvirmos sistematicamente e darmos voz a quem está na linha de frente, os educadores, propondo soluções baseadas em evidências e acolhendo o que eles precisam”, afirma Heloisa Morel, Diretora Executiva do Instituto Península.

    Veja a AQUI a íntegra do estudo.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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