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  • 01/10/2021 09h33

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em negativo e no Brasil atenção ao futuro dos juros e como o governo vai fazer com os programas sociais

    Veja os números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados globais em baixa

    (Brasília-DF, 01/10/2021)  A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” de XP Investimentos apontando os mercados globais em negativo e no Brasil atenção ao relatório de inflação do BC apontando que os juros devem subir mais ainda assim como o governo federal vai aumentar os programas sociais sem mexer nas regras fiscais.

    Veja mais:

    Os mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,4% e Europa -0,8%) após o adiamento da votação do pacote de infraestrutura nos EUA devido à falta de acordo sobre o plano entre governantes. Na Europa, a inflação da Zona do Euro em setembro subiu 3,4% vs. 3% em agosto em consequência do aumento no preço da energia, registrando o seu maior valor desde 2008. Na China (+0,7%), o mercado permanecerá fechado dos dias 1 ao 7 de outubro por conta do feriado nacional chinês. O petróleo (-0,6%) amanhece em queda enquanto investidores aguardam a próxima reunião da OPEC+, que poderá resultar em um aumento de produção da commodity.

    Em política internacional, faltando apenas horas para que o orçamento expirasse, o Congresso americano aprovou na tarde desta quinta-feira um projeto que evitou o shutdown ou paralisação do governo federal. A medida é de curto prazo e terá que ser estendida antes do dia 3 de dezembro. Na Câmara, o pacote de infraestrutura de US$ 1,2 trilhões foi removido da pauta devido à desafio da ala mais à esquerda do partido, que ameaçou voto negativo devido à falta de comprometimento de moderados no Senado com o Plano das Famílias Americanas. Negociações continuarão nesta sexta-feira. 

    IBOVESPA -0,1% | 110.979 Pontos.  CÂMBIO +0,5% | 5,44/USD

    O índice Ibovespa terminou a quinta-feira em queda de -0,1% e fechou o mês com perdas de -6,6% – o pior mês desde março de 2020 quando o índice recuou quase -30% por conta da crise da pandemia. Enquanto isso, o dólar registrou uma alta de +0,3%, a R$ 5,45 ontem, e, no acumulado do mês, a moeda americana valorizou +5,3% frente ao real. As taxas futuras de juros, que iniciaram a sessão de ontem em movimento de queda, fecharam em alta, após falas do presidente Banco Central, Roberto Campos Neto, sugerindo Selic terminal mais elevada que expectativas de mercado e em meio à alta das Treasuries norte-americanas e preocupações com o cenário fiscal. DI jan/22 fechou em 7,185%; DI jan/24 foi para 9,895%; DI jan/26 encerrou em 10,45%; e DI jan/28 fechou em 10,78%.

    Em economia, o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central manteve a sinalização de que os juros devem subir para pelo menos 8,50%, dado que a inflação segue pressionada. Na agenda de hoje, todas as atenções estão voltadas para o deflator dos gastos do consumo de agosto nos EUA, PCE, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve. O resultado é fundamental para o banco central americano calibrar o ritmo de redução dos estímulos monetários. No Brasil, a discussão está centrada em como o governo vai expandir os programas sociais sem quebrar as regras fiscais vigentes. Por fim, publicamos o Raio XP: Encontrando oportunidades na turbulência, na qual atualizamos o preço-alvo do Ibovespa para 130.000 para o final do ano de 135.000 anteriormente. Para o mês de outubro, estamos fazendo alterações nas Carteiras Top 10, Top Dividendos e Top Small Caps. Além disso, com o objetivo de ajudar os investidores no processo de alocação de recursos, estamos lançando nossa carteira recomendada ESG (link). Optamos por uma abordagem mais qualitativa neste primeiro momento, combinando empresas que gostamos sob uma perspectiva fundamentalista e que possuem altos padrões ESG, tendo como base nossa análise proprietária.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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