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Nordestinas
  • 17/09/2021 15h00

    VACINAÇÃO: Conselho Nacional da Saúde diz que não razão para suspender vacinação dos adolescentes e defende, em nota, que Ministério da Saúde mantenha vacinação

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    Foto: Em.com.br

    Fernando Pigatto é presidente do Conselho Nacional de Saúde

    (Brasília-DF, 17/09/2021) Mais pressão em torno da decisão do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra o covid-19 dos adolescentes sem comorbidade . Nesta sexta-feira, 17,o Conselho Nacional de Saúde (CNS) publicou recomendação para que o  Ministério da Saúde mantenha a vacinação de todos os adolescentes de 12 a 17 anos no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 para toda a população brasileira.

    A recomendação do CNS considera a Nota Informativa, publicada no dia 15 de setembro, pelo Ministério da Saúde, que revisa a recomendação para imunização em adolescentes de 12 a 17 anos, suspendendo a necessidade de vacinação do grupo após rumores de que haveria ocorrido uma morte de um jovem vacinado com a Pfizer. Até o momento, não há qualquer comprovação de relação da morte do jovem com a vacina contra a Covid-19. O ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem que a suspensão é “por cautela”.

    No entanto, com o documento do CNS, a vacinação, “além de ser a melhor evidência para que seja conferida a redução de casos e óbitos decorrentes da Covid-19, e de ser um direito da população brasileira, ainda não atingiu o alcance necessário para uma situação epidemiológica controlada”. O documento do controle social também alerta que “apesar da curva desses casos e óbitos estarem em decréscimo, a taxa de transmissibilidade ainda é elevada em vários locais do país, principalmente em virtude do surgimento de novas variantes do vírus”.

    Segundo a nova Nota Informativa, publicada em 16 de setembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos”.

    A Anvisa também informa que “todas as vacinas autorizadas no Brasil são monitoradas constantemente a partir da notificação de efeitos adversos e, até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas. Ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”.

    Anvisa informou ainda que a aprovação do uso da vacina da Pfizer em adolescentes levou em consideração estudo com 1.972 pessoas nessa faixa etária, com eficácia de 100% nos grupos avaliados.

    Findamental

    Segundo Artur Custódio, coordenador da Comissão Intersetorial de Vigilância em Saúde, do CNS, a medida do Ministério da Saúde diminui a confiabilidade no Programa Nacional de Imunizações. “Não há critérios científicos nessa decisão do Ministério da Saúde. Temos que aumentar a cobertura vacinal. A vacina mostrou a que veio. A desaceleração da pandemia do Brasil mostra o efeito da vacina. É fundamental para a questão das escolas, das pessoas que moram com idosos, que a gente vacine os adolescentes”, concluiu.

    ( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)


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