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Nordestinas
  • 06/08/2021 15h10

    Bolsonaro xinga Luis Roberto Barroso e fala em “ficha” do ministro; Bolsonaro cumpre agenda em Santa Cataraina

    Veja as propostas colocadas pelo empresários de Santa Catarina a Bolsonaro
    Foto: Carlos Junior/ Acij)

    Bolsonaro é cumprimentado por empresários ao chegar para almoço com empresários

    (Brasília-DF, 06/08/2021) O presidente Jair Bolsonaro( sem partido) xingou o ministro Luis Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) , em sua passagem na cidade de Joinville, em Santa Catarina.  Ele falou em “ficha” de Barroso e foi flagrado em rede sociais xingando( filho da puta) o ministro da Suprema corte e depois falou que não falava nada contra ministros.

    “Não ofendi nenhum ministro do Supremo, apenas falei da ficha do sr. Barroso, defensor do terrorista [Cesare] Batisti, favorável ao aborto, da liberação das drogas, da redução da idade para estupro de vulnerável, ele quer que nossas filhas e netas com 12 anos tenham relações sexuais sem problema nenhum. Este mesmo ministro votou pelo direito das amantes”, disse.

    Ele voltou a dizer que não estava atacando o presidente do TSE. O ministro Luiz Fux, presidente do STF, declarou nessa quinta-feira, 5, que ao se detratar um membro da Casa que comanda, todos estão sendo atingidos.

    “Estou atacando o Barroso? Não estou. Acho que ele deveria se orgulhar e ouvir da minha parte a verdade. É ele que fala que as urnas são invioláveis, o termo mais adequado seria impenetráveis. Esse tipo de gente quer decidir as eleições no ano que vem. Quero e desejo eleições, limpas, democráticas, sem que meia dúzia de pessoas conte os votos numa sala escura”, discursou.

    Ele negou que não esteja trabalhando por mas poder ao desmoralizar o Judiciário,

    “Não quero poder, quero paz e soberania, quero a liberdade de vocês, mas a alma da democracia é o voto, e o que querem é eliminar o voto”, continuou.

    Bolsonaro  chegou em Joinville na manhã desta sexta-feira, 6, e discursou em um almoço com empresários. À tarde, ele participou da entrega de dois caminhões para o Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade e, à noite, deve participar de um jantar. Bolsonaro continuará em Santa Catarina neste sábado ,7, quando  participará de uma motociata em Florianópolis.

    Encontro

    No encontro Bolsonaro, o presidente da Federação das Indústrias  de Santa Catarina(FIESC), Mario Cezar de Aguiar, defendeu investimentos em infraestrutura, a realização de reformas estruturantes e de um novo pacto federativo.

    “Temos um grande paradoxo. Santa Catarina contribuiu com R$ 70 bilhões em impostos federais e recebe um retorno de menos de 20% deste valor. O resultado dessa distorção, que é histórica, é a precariedade da nossa infraestrutura de transporte, comprometendo nosso presente e ameaçando nosso futuro. Definitivamente, o País precisa de um novo pacto federativo”, afirmou Aguiar, no evento, realizado em Joinville, nesta sexta-feira, dia 6.

    Ao fazer referência à questão dos investimentos federais, Bolsonaro citou o pagamento de juros e serviço da dívida como o principal responsável pelo problema. Em seu discurso, o presidente defendeu a liberdade, a transparência e destacou aspectos positivos de sua gestão, citando como exemplos a reversão de prejuízos das estatais, como a Petrobras e os Correios.

    A Federação das Indústrias (FIESC) e a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) entregaram documento ao presidente da República em que reforçam a defesa por mais investimentos do governo federal em SC e levantam uma série de questões importantes para que o estado possa manter sua contribuição ao País com geração de riqueza, impostos e divisas. Entre os pontos destacados, além de pedir mais atenção à infraestrutura (rodovias, ferrovias e portos), as entidades empresariais chamam atenção para aspectos como a segurança jurídica na área ambiental, as reformas administrativa e tributária e defendem a implantação de uma política industrial para que o setor possa seguir gerando empregos e desenvolvimento.

    Aguiar salientou que o complexo portuário catarinense não possui acesso ferroviário. “É fundamental o seu apoio para viabilizar o complexo intermodal catarinense, que já propusemos no Plano Nacional de Logística”, disse, lembrando que os corredores rodoviários federais estão em condição precária, onerando o setor produtivo com elevados custos logísticos e trazendo sérios riscos à segurança da nossa gente. “Isso macula Santa Catarina como um dos estados com mais óbitos em acidentes rodoviários”, completou.

    “Não podemos deixar de mencionar as reformas estruturantes, pré-requisitos para assegurar a competitividade da empresa brasileira. Apoiamos as reformas administrativa e tributária, sem aumento de impostos e com redução gradativa no médio prazo”, declarou Aguiar, observando que é necessário continuar a construção de um ambiente de negócios desburocratizado, livre de armadilhas e obstáculos que dificultam o investimento e diminuem nossa capacidade de crescer e inovar.

    Ele reforçou ainda a urgência em se consolidar uma legislação ambiental que respeite as especificidades das cidades e do campo, equacionando a forte insegurança jurídica hoje vigente na área. “Santa Catarina é um estado exemplar. O Brasil é um país que tem tudo. O maior trabalho do Estado é não atrapalhar", disse Bolsonaro, ressaltando que o governo quer concluir as obras iniciadas, como as de infraestrutura. "É mais barato para nós, para o tesouro e é mais útil para a sociedade", completou.

    O presidente da FIESC ressaltou a força da economia catarinense. “Santa Catarina é um estado que possui 1,1% do território nacional e 3,4% da população brasileira. Mas que tem economia pujante e dinâmica, com destacados indicadores socioeconômicos, frutos do trabalho, da dedicação, da resiliência e do empreendedorismo, que caracterizam o povo catarinense. Joinville traduz muito bem tudo isso e reforça o quanto o setor industrial gera desenvolvimento. Aqui estão nove indústrias listadas no ranking das mil maiores do País. Joinville é um espelho da indústria catarinense: diversificada, exportadora e cooperativa”, disse Aguiar.

    Além das principais rodovias federais, como as BRs 280, 470, 282 e 163, FIESC e Acij aproveitaram o encontro para também chamar atenção para a questão da BR-101.

    “O trecho Norte da BR-101 requer obras urgentes, mas não previstas no contrato de concessão, e que dependem de autorização da ANTT e aditivos que possam tirar do papel os projetos com recursos do pedágio”, disse o presidente da ACIJ, Marco Antonio Corsini.

    ( da redação com informações de redes sociais e  assessoria. Edição:Genésio Araújo Jr)

     


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