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Nordestinas
  • 30/07/2021 09h42

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil números do novo caged animam no fechamento da semana

    Veja os números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em baixa

    (Brasília-DF, 30/07/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos mostrando que os mercados globais começam negativos, hoje. No Brasil, mercado gostou dos números do novo caged de geração de empregos formais, enquanto a expectativa de que a formulação do programa de complementação de renda avança e anima.

    Veja mais:

    Nesta manhã, mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,7% e Europa -0,7%) após a divulgação do PIB americano anualizado de 6,5%, decepcionando as expectativas de 8,4%. O time macro da XP reforçou sua estimativa abaixo do consenso, na qual o PIB americano deverá crescer +5,7% no ano. Já na Europa, a expansão de 2% no PIB veio acima das expectativas do consenso de 1,6%. No Japão (-1,8%), dados econômicos de produção industrial mostraram um aumento de +6,2% em junho e vendas do varejo crescem 0,1% ano contra ano, mas decepcionam as projeções de 0,2%.

    O destaque hoje será a divulgação do deflator do consumo americano de junho (Core PCE Deflator), o indicador de inflação favorito do Fed (banco central). O PIB do segundo trimestre nos principais países da Europa vieram relativamente em linha com o esperado, reforçando a tendência de retomada na região.

    Ainda na seara internacional, os holofotes continuam sobre o Senado americano, onde estão sendo negociados os dois projetos chave da agenda Biden: o pacote de infraestrutura e o Plano das Famílias Americanas.

    IBOVESPA -0,5% | 125.675 Pontos.   CÂMBIO -0,7% | 5,08/USD

    O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira em queda de 0,5%, a 125.675 pontos, puxado por Vale (-1,5%) e Ambev (-1,2%) após a divulgação de resultados. Com isso, o índice se descolou do bom humor dos principais índices mundiais (bolsas americanas avançaram entre 0,1% e 0,7%) com os investidores seguindo a repercussão do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), que deu sinais “dovish”, de continuidade de uma política monetária acomodatícia.

    Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,7%, cotado a R$ 5,08. Já, as taxas futuras de juros apresentaram correção na sessão de ontem, fechando em baixa mais acentuada nos vencimentos intermediários, que haviam subido com maior intensidade na semana. O movimento pode ser atribuído ao clima de apetite ao risco no exterior, à queda do dólar frente ao real e ao IGP-M de julho abaixo das estimativas. DI jan/22 fechou em 6,195%; DI jan/24 encerrou em 8,12%; DI jan/26 foi para 8,55%; e DI jan/28 fechou em 8,87%.

    No Brasil, geração de empregos segue superando expectativas, impulsionada pela retomada no setor de serviços. A pesquisa CAGED apontou criação líquida de 309,1 mil empregos formais em junho, acima da nossa expectativa e do consenso de mercado (285 mil e 270 mil, respectivamente). Em termos dessazonalizados, estimamos que o saldo de empregos passou de 267 mil em maio para 323 mil em junho. Com isso, a média móvel de 3 meses passou de 170 mil para 213 mil vagas no período.

    Por fim, na política, ganha corpo a discussão sobre o novo programa de transferência de renda do governo. O Ministério da Economia estimou ontem haver espaço dentro do teto de gastos para um programa de R$ 300 pagos a 17 milhões de pessoas, mas parte dos políticos que compõem o governo defendem que a medida seja discutida como uma exceção ao limite de despesas. A expectativa é que a definição aconteça no mês de agosto.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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