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Nordestinas
  • 28/05/2021 14h00

    Rodrigo Pacheco critica Governo Federal, diz que política energética não tem ideias e desrespeita a classe política

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    Foto: Agência Senado

    Rodrigo Pacheco

    (Brasilia-DF, 28/05/2021) Nessa quinta-feira, 27, Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) se reuniu, em caráter extraordinário, para avaliar as condições de suprimento energético ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou sobre baixa precipitação condição que deverá se manter nos próximos meses especialmente na região Sudeste/Centro-Oeste. A situação foi considerada a pior para o período de setembro a maio em 91 anos de histórico. Com isso, foi deliberado implementação das flexibilizações das restrições hidráulicas relativas às usinas hidrelétricas Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenhas de Moraes. Enfim, na prática vai ser retida águas das bacias dos rios que atendem essas usinas.   O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco(DEM-MG), fez dura crítica ao Governo Federal e destacou uma “política energética sem ideias” e que se quer apoderar das “águas brasileiras”.

    Pacheco fez três postagens no Twitter neste início de tarde de sexta-feira, 28, revelando toda sua insastisfação com a política energética do Governo Federal.

    “O Operador Nacional do Sistema Elétrico, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, apoderou-se das águas brasileiras para o seu propósito único de geração de energia.”, disse.

    Pacheco disse sobre os erros da política energética do Governo que não pensa o país e que vai sacrificar várias atividades econômicas e atingir milhares de pessoas.

    “Essa política energética sem ideias, que não planeja e não pensa em médio e longo prazo, reduz os níveis de água e sacrifica o abastecimento, o turismo, a navegação, a agropecuária, a piscicultura e o meio ambiente. Sacrifica, sobretudo, milhares de pessoas!”, afirmou.

    Ele particularmente salienta Minas Gerais. Considera as decisões inaceitáveis que contrariam acordos feitos com a classe política do Estado.

    “A previsão de secar os reservatórios do sistema de Furnas, em Minas Gerais, é inaceitável, ainda mais depois dos acordos feitos com a bancada federal do Estado.”

    A postura de Pacheco só confirma a postura de independência que o presidente do Congresso Nacional vem implementando nos últimos tempos em relação ao Governo Federal que começaram depois que o Supremo Tribunal Federal(STF) determinou que ele instalasse a CPI da Pandemia no Senado.

    ( da redação com informaçòes de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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