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Nordestinas
  • 07/05/2021 13h22

    FAZENDO PRESSÃO: Bolsonaro diz que decreto do “ir e vir” está para ser anunciado e volta a dizer que o exército vai sair às ruas para garantir a liberdade; ele falou em evento em Rondônia

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    Foto: imagem de Streaming

    Bolsonaro faz fala cheia de polêmica em evento de inauguração de ponte

    (Brasília-DF, 07/05/2021) O presidente Jair Bolsonaro esteve na manhã desta sexta-feira, 7, em Rondônia e foi à divida com o Acre para participar da solenidade de inauguração da Ponte do Abunã, esteve acompanhado de ministros e de empresários como o presidente da Havan, Luciano Hang, e o empresário e ex-piloto de Fórmula 1, Nélson Piquet, mas o que chamou atenção foram suas mais novas críticas a políticas anti aglomeração realizadas pelos estados, dizer que o decreto do “ir e vir” está para ser apresentado e conclamar a população a uma reação as determinações feitas pelos governadores.

    O presidente Jair Bolsonaro e disse que, se necessário, usará as Forças Armadas para garantir “respeito, ordem e justiça” à população.

    “Estamos unindo o Acre ao resto do país. Vocês que construíram a ponte não pararam durante a pandemia. Meus parabéns a vocês. O Brasil não pode parar”, disse.

    “O presidente da República não receará de tomar uma decisão. Se baixar decreto, todos cumprirão porque o decreto nada mais é que uma cópia do Artigo 5º da Constituição. O ir e vir, a liberdade e o direito à crença e ao trabalho são sagrados”, reafirmou o presidente.

    “Não se justifica, depois do que passamos, fechar qualquer ponto do Brasil. Aquele que abre mão da liberdade por segurança não tem, no futuro, nem liberdade nem segurança. Todos nós preferimos morrer lutando do que perecer em casa”, acrescentou.

    Bolsonaro disse que seu governo jamais colocará o Exército nas ruas para manter as pessoas em casa. “Minha Marinha, meu Exército e minha Aeronáutica jogam dentro das linhas da Constituição. Não admitiremos aqueles que querem jogar fora das quatro linhas da nossa Constituição”.

    Bolsonaro, falando a população presente, disse que militares e brasileiros farão de tudo para garantir a liberdade no país.

    “O que vocês querem é muito pouco: respeito, ordem e justiça. Meu dever como chefe supremo das Forças Armadas e chefe do Executivo é garantir esse direito de vocês. E podem ter certeza, se cada um de nós, militares aqui presentes, juramos dar nossa vida pela nossa pátria, vocês, que são o grande exército brasileiro, farão de tudo, até a própria vida, para garantir a sua liberdade”, afirmou.

    Bolsonaro aproveitou o evento para criticar também as recentes invasões de terras promovidas pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP), em Rondônia. “LCP, se prepare. Não ficará de graça, no barato, o que vocês estão fazendo. Não tem espaço aqui para terroristas. Nós temos meios de fazê-los entrar no eixo e respeitar a lei”, alertou o presidente.

    Rondônia e Acre

    A Ponte do Abunã, na BR-364/RO, uma reivindicação histórica da população de Rondônia e do Acre. A obra passa a ligar os dois estados e será fundamental para integração com o resto do Brasil. No futuro, a ponte também fará parte do caminho que vai interligar o Brasil ao Oceano Pacífico.

    Localizada no encontro dos rios Madeira e Abunã, no distrito de Vista Alegre do Abunã (RO), região pertencente ao município de Porto Velho, a ponte tem 1.517 metros de extensão e recebeu investimentos de mais de R$ 160 milhões.

    “Desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, trabalhamos para entregar a Ponte do Abunã. Foi uma obra impressionante de engenharia sobre o Rio Madeira. Como resultado, estamos entregando mais do que uma ponte, estamos realizando um projeto de integração nacional, interligando o Acre e a Região Norte ao sistema rodoviário do país”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

    A previsão é que mais de 2 mil veículos cruzem a ponte todos os dias. Desde a abertura da BR-364/RO, entre Rio Branco e Porto Velho, na década de 1980, a travessia sobre o Rio Madeira é feita por balsas, sendo que o trajeto entre as margens do rio leva, em média, duas horas (entre a espera e a travessia). Com a conclusão da obra, será possível cruzar o Madeira em menos de cinco minutos.

    Outro benefício direto é o valor da travessia. Atualmente, caminhoneiros desembolsam até R$ 200 para ir de uma margem à outra do rio. Sem este gasto, e com a diminuição considerável no tempo para o valor do frete de carga deve reduzir, aumentando a competividade dos produtos produzidos no Brasil.

    BR-364/RO

    A rodovia federal está diretamente ligada à Ponte do Abunã. A pista é o principal corredor logístico para o escoamento da safra de grãos de Rondônia, além da parte Oeste e Norte do estado de Mato Grosso. Passam na estrada aproximadamente 8 milhões de toneladas de grãos por ano.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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