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  • 04/05/2021 08h51

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais sem sinais claros e no Brasil atenção para relatório da reforma tributária que ficou para hoje

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados sem sinais claros

    (Brasília-DF, 04/05/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Mooning Call” da XP Investimentos apontando os mercados globais sem sinais claros e no Brasil e atenção para relatório da Reforma Tributária que ficou para hoje e uma reunião de lideres que poderá definir sessão para recompor orçamento.

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    As Bolsas internacionais amanhecem sem direção definida. Os futuros do S&P 500 caem levemente em -0,1% depois da alta puxada por empresas de setores cíclicos, ligados ao crescimento econômico, depois de uma leitura forte dos PMIs de setor industrial, e o anúncio do encerramento de restrições contra a Covid-19 nos estados de Nova York, New Jersey, Connecticut e Florida. Enquanto o futuro da Nasdaq, índice com ações de tecnologia, continua o movimento de recuo visto ontem. A manutenção do discurso acomodativo do Federal Reserve e altos preços de commodities reforçam as preocupações com a retomada da inflação norte-americana.

    Na Europa, a menos de cinco meses da eleição na Alemanha, os holofotes se voltam à disputa pela sucessão de Angela Merkel, que deve deixar o governo após 16 anos no poder. A alternância de poder traz incertezas políticas à maior economia da Europa. Entre outros temas, o resultado da disputa deve influenciar as crescentes tensões entre a União Europeia e a China, tema que deve permanecer em alta nesta semana devido à agenda de reuniões do secretário dos EUA, Anthony Blinken, com os líderes europeus.

    IBOVESPA 0,3% | 119.210 Pontos.  CÂMBIO 0,1% | 5,44/USD

    O índice Ibovespa fechou ontem com uma alta de +0,3% aos 119.210 pontos, puxados por bancos, enquanto ações ligadas as commodities caíram. O dólar teve uma alta de +0,1% e fechou em R$ 5,44. Às vésperas da próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, as taxas futuras de juros fecharam em alta, a despeito da relativa estabilidade da cotação do dólar em reais e da queda nos juros das Treasuries norte-americanas. Embora as apostas para a decisão permaneçam concentradas em alta de 0,75 ponto percentual, os agentes de mercado seguem em dúvida quanto aos próximos passos do Banco Central para a normalização da taxa. DI jan/22 fechou em 4,73%; DI jan/24 encerrou em 7,35%; DI jan/26 foi pra 8,20%; e DI jan/28 fechou em 8,69%.

    No Brasil, a expectativa é que seja apresentado o relatório da reforma tributária. O deputado Aguinaldo Ribeiro apresentará o relatório, mas não há definição de como ele será tratado daqui para frente. O presidente Arthur Lira tem defendido uma reforma tributária fatiada, começando não pelas PECs discutidas pelo relatório, mas por um projeto de lei já encaminhado pelo governo, que trata apenas da unificação de PIS e Cofins. Enquanto as PECs incluem também mudanças em tributos estaduais e municipais.

    Além disso, os líderes das bancadas no Congresso se reúnem pela manhã para definir a pauta de votações do dia. A perspectiva é de votação do PLN 4, que recompôs R$ 19,8 bilhões em despesas obrigatórias do Orçamento depois dos vetos de Jair Bolsonaro. Deputados e senadores, aliados a uma parte do governo, defendem que parte desses recursos sejam destinados a obras e investimentos. Quanto ao CPI da Pandemia, teremos o início da fase de depoimentos, com os ex-ministros Luiz Mandetta (10h) e nelson Teich (16h) sendo ouvidos hoje.

    Do lado das empresas, o Itaú reportou lucro 9% acima de nossas estimativas e 11% acima do consenso, de R$ 6,4 bilhões, o que representa uma rentabilidade sob o patrimônio líquido de 19% no trimestre. Embora os resultados tenham sido bastante fortes, acreditamos que os investidores devem manter uma atenção especial à sua qualidade menos inspiradora destes resultados. Reiteramos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 29 para o incumbente. Clique aqui para acessar o relatório completo.

    E estamos iniciando cobertura no setor de Logística Brasileiro, com recomendação de Compra para Simpar (SIMH3), Vamos (VAMO3) e JSL (JSLG3) – link para o relatório completo. Embora tenhamos uma visão positiva para as três companhias, classificamos nossas preferências na seguinte ordem: (1) Vamos, suportada por posição de incumbência e fortes fundamentos setoriais, uma vez que esperamos que a baixa penetração do aluguel de caminhões no Brasil aumente nos próximos anos; (2) Simpar, atualmente contando com assimetria positiva em relação ao seu desconto de holding, que consideramos excessivo; e (3) JSL, apoiada em sua opcionalidade positiva de aquisições em um mercado altamente pulverizado.

    Além disso, publicamos um relatório com uma análise ESG completa das três empresas (link). Vemos a Simpar bem posicionada na agenda ESG, dado os compromissos das companhias sob seu guarda-chuva e destacamos de forma positiva a simplificação de sua estrutura corporativa, enquanto para a JSL reconhecemos que a empresa está exposta a alguns desafios ESG, principalmente no pilar E, mas destacamos positivamente os seus compromissos nessa agenda. Em relação à Vamos, na nossa visão a empresa está avançando rumo à agenda ESG, ao mesmo tempo em que ainda vemos espaço para melhorias em termos de divulgação de dados ESG.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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