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  • 18/01/2021 09h06

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em baixa, enquanto no Brasil o assunto é vacinação contra o covid-19

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em baixa, hoje

    (Brasília-DF, 18/01/2021)  A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que na semana em que terá a posse de Joe Biden, em Washington(DC), os mercados globais começam em baixa, enquanto no Brasil atenção para o início da vacinação contra o covid-19.

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    Nessa segunda-feira, mercados globais amanhecem em leve queda (EUA -0,1% e Europa -0,2%) e com volume reduzido devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King Jr. nos EUA. Investidores aguardam o acelerar da temporada de resultados do 4º tri 2020. Enquanto isso, China (+1,1%) segue liderando a expansão econômica global. O país anunciou crescimento de +6,5% do PIB no quarto trimestre e fechou 2020 com crescimento de 2,3%. No mês de dezembro, entretanto, o crescimento do varejo chinês foi de 4,6% YoY, uma desaceleração frente a novembro. A expectativa do mercado era uma alta de +5,5%. 

    Na seara política internacional, Washington se prepara para a posse de Joe Biden nesta quarta-feira (20). O evento será realizado em condições inéditas, dado os riscos apresentados pela Covid-19, as recentes ameaças de segurança e dado o fato que, pela primeira vez na história do país, a cerimônia não deve contar com o comparecimento do atual presidente. O discurso de Biden deve procurar unir americanos.

    Na Europa, a Alemanha se aproxima de eleições decisivas em Setembro. A União Democrata-Cristã da Alemanha (CDU), o partido de Angela Merkel, escolheu neste sábado (16) o novo presidente da legenda, Armin Laschet. Laschet representa uma continuação da política de centro e obteve vitória sobre o candidato à direita Friedrich Merz, que defendia um realinhamento ideológico do país. Vale lembrar que será a primeira vez que o partido disputa uma eleição sem Merkel na chapa.

    IBOVESPA -2,50% | 120.349 Pontos.   CÂMBIO 1,82% | 5,30/USD

    O Ibovespa fechou em queda na última sexta-feira (15), consolidando uma baixa de 3,78% na semana, a maior desde a semana entre 25 e 30 de outubro, quando o benchmark despencou 7,22%. A semana fora marcada por tensões políticas nos Estados Unidos e pelo avanço do coronavírus globalmente, com efeitos preocupantes no Brasil.

    No Brasil, destaque para o noticiário sobre o início da vacinação contra o coronavírus. Neste domingo, a Anvisa aprovou de forma unânime o uso emergencial do lote inicial de duas vacinas: a chinesa Coronavac, da parceria com o Instituto Butantan, e a vacina desenvolvida em parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Ontem mesmo, em evento no Hospital das Clínicas, a primeira brasileira foi imunizada com a Coronovac. Segundo o Butantan, por definição do Ministério da Saúde, das 6 milhões de doses da Coronavac já disponíveis no Brasil, cerca de 1,4 milhão ficaram em São Paulo. Ainda não há doses da vacina de Oxford em território brasileiro. O Ministério da Saúde tentou importar 2 milhões de doses da Índia, mas o plano teve que ser cancelado por problemas de logística com o governo indiano.

    No noticiário econômico, jornais destacam o mercado de trabalho neste ano. O Valor Econômico traz reportagem sobre a possibilidade de piora no mercado de trabalho informal caso haja reintrodução de medidas de distanciamento social. Já o Estadão elaborou um editorial analisando os efeitos do trabalho remoto durante a pandemia como uma possível fonte de redução da informalidade. No jornal Folha de São Paulo, reportagem diz que o Ministério da Economia avalia uma desoneração linear da folha de pagamentos de até um salário mínimo para promover a recuperação do mercado de trabalho.

    No campo de indicadores econômicos, na sexta-feira foi divulgada a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de novembro, que apontou uma queda de -0,1% nas vendas, resultado abaixo das expectativas do mercado. Nesta semana, a agenda econômica tem o IBC-BR de novembro nesta segunda-feira (+0,5% MoM projeção XP) e a decisão sobre SELIC pelo COPOM na quarta-feira.

    Em política, com a primeira vacina aplicada em São Paulo, minutos após a decisão da Anvisa, aquece-se disputa política entre o governador João Doria e o governo federal. Enquanto isso, na eleição pela presidência da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi e Rodrigo Maia tentam aproveitar o tema para desgastar Bolsonaro e, por tabela, o candidato apoiado pelo presidente, Arthur Lira.

    Por fim, estamos retomando cobertura do setor de supermercados, com GPA (Grupo Pão de Açucar), compra e preço alvo de R$103,0/ação, como nossa preferência no setor, Grupo Mateus com recomendação de Compra e preço alvo de R$11,0/ação e Carrefour Brasil com recomendação Neutra e preço alvo de R$25,0/ação. Além do nosso overview setorial, onde destacamos os principais pontos que sustentam nossa visão positiva para o setor, sendo o principal a nossa expectativa de uma demanda estruturalmente superior no “novo normal” do que antes da pandemia, nós também publicamos o Radar ESG, em que destacamos quais os fatores ESG que vemos como os mais importantes para o setor e analisamos como as empresas sob a cobertura da XP estão posicionadas no tema.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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